Tarde de Sol



Ontem fui para o Parque Eduardo VII, estendi a minha toalha de praia debaixo de uma árvore, entre o verde e creme da natureza, com os raios de sol a romperem por entre os ramos, e lá fiquei a ler os meus livros, envolta nos meus pensamentos.

Tenho-me tornado numa pessoa mais paciente, mais consciente (ou gosto eu de pensar que sim) … Talvez seja isso que me faz ver beleza em tudo.

Tenho de ser sincera, porém. Não era nada disto que imaginava para mim: esta vida, estas escolhas, estas dúvidas, estas inquietações. Não pensava que o caminho fosse tão difícil e, às vezes, tão solitário.

Mas hoje entendo que não poderia tomar outras decisões que não estas porque não quero outro caminho que não este.

Talvez haja muita coisa que não tenha feito ou vivido, mas é o que dá quando sonhamos demasiado com o universo e não nos contentamos com um par de calças novas porque o que, de facto, queremos é viver quem somos verdadeiramente.

E se felicidade for, por agora, deitar-me debaixo de uma árvore a ler um livro, acho que não estou de todo mal servida.


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