Baby steps



Estes últimos tempos têm sido bastante interessantes, direi eu à falta de um adjetivo mais abrangente.

E apesar de estar a encontrar uma realidade tão diferente da que teria planeado ou desejado, não me queixo.

Conhecem aquela frase do “Fui feliz e não sabia”?  Bem, é um facto, e descobrir isso faz-me, cada vez mais, querer aproveitar e ser grata pelo momento presente.

A felicidade pode ser encontrada em coisas bastante rotineiras e simples. Ainda há duas semanas me senti completamente extasiada só porque, num Domingo de extremo calor, me aventurei a caminhar por estas ruas de Lisboa durante cerca de 2 horas, completamente esbaforida, com o sol a queimar, e deliciei-me depois com uma imperial bem fresquinha numa esplanada junto ao Martim Moniz.

Quem diz que são precisos grandes planos ou longas viagens? Começa tudo num pequeno passo… E depois começamos a olhar para o que nos rodeia com outros olhos, com outra atenção; começamos a sorrir para quem nos cruzamos mesmo que sejam rostos desconhecidos; e só podemos lamentar não o termos feito mais cedo.

O passo seguinte é pegar nessa energia, nesse ímpeto, nessa atenção e transpor para as outras áreas da nossa vida e os nossos pequenos projectos começam a ganhar forma. E aí, já não somos só nós, mas nós e tudo o que nos atrevemos a criar ou a dar aos outros. 

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