Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2016

Percebes à primeira ou não?

Imagem
Às vezes parece que nada nos corre de feição como se houvesse uma mega conspiração contra nós. Ontem encontrei uma frase que alertava para a necessidade de, quando estes momentos acontecem, prestarmos atenção ao que estamos nós a transmitir para o mundo. Os nossos pensamentos têm um efeito boomerang. Das duas uma: ou não existe nenhuma conspiração e nada mais é do que criação da nossa mente, ou de facto as coisas estão a precipitar-se para um rumo que não devem, mas por influência nossa. Não é fácil, senão mesmo impossível, responder à questão “Quem sou eu?”, mas há questões que devemos colocar. Há questões sobre as quais nos devemos debater.  É este o caminho certo? É isto que que quero? Serve-me este rumo? Começo a convencer-me que quando há momentos grandes de angústia por motivos nada aparentes é porque a nossa alma percebeu primeiro do que nós a m**** que andamos a fazer. E aí é preciso discernimento e coragem. Discernimento para fazer uma nova escolh...

Mensagens

Imagem
A captar mensagens por estas ruas... Basta estar atenta.

O que dizem, interessa mesmo?

Dizem-nos para sermos fortes, lutadores e resistentes. A teoria é linda! E logo ligamos o nosso detector de auto-imperfeições, que por vezes é bastante cruel e punitivo. Dizem-nos para respeitarmos a nossa medida, quando respeitar a medida implica na prática que possamos nem sempre ser fortes, lutadores e resistentes. O pudor impede-me de utilizar linguagem brejeira ou algo pior para responder a tudo o que é suposto ser ou pensar ou sentir. Se desconstruir todos esses ditos e suposições, encontro apenas uma miúda a tentar fazer o melhor que sabe, e a falhar se calhar em número superior às tentativas. E, em tudo isso, igual a toda a gente. Por isso simplifiquemos... Se gastarmos demasiada energia num momento único que irá tornar o nosso mundo supostamente melhor, receio que o esforço seja inglório. A vida é como um asana. Ninguém acredita que será um pró logo à primeira, mas toda a gente tem fé de que lá chegará. Se insistirmos demasiado em criar a nossa existência de acordo com...

Pensar? Sentir?

Angústia maior. Dúvidas inquietantes? O sítio onde me encontro não é de consensos internos. Tantas questões têm sido relativizadas ao longo do tempo. Chamo-me de cobarde. Mas não é claro o que reveste a minha fraqueza. Talvez não seja mais cobarde do que o resto do mundo. Ainda assim, escolho não pensar. Quero sentir apenas. Sentir que sinto na pele o que grita a minha alma e que o leve corar do meu rosto anteveja o fogo do meu coração. Quero sentir apenas, porque pensar dói. Não me esforçar por soltar palavras de enfiada que não dizem o que deviam dizer.... Será que alguma vez dizem o que deviam dizer? Não têm sido fáceis estes últimos dias. Talvez me sirva de consolo pensar que estou a aprender...

Encontrar-me ...

Imagem
"Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefetivelmente, encontrar-te-ás a ti mesmo e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das tuas horas. " Pablo Neruda

Quem sou?

Imagem
Um mapa astral encontra-se dividido em 12 casas que identificam as diferentes áreas da vida de um ser humano. Uma amiga minha falou-me uma vez sobre um esquema que o coaching utiliza, que se chama de pizza, e que faz uma divisão semelhante, mas em 12 fatias. Creio que o comparativismo seja algo inato no indivíduo. Perceber que nem todos viemos para enfrentar os mesmos desafios pode ajudar-nos a encarar o futuro com mais serenidade. Sou um pouco leiga em astrologia e completamente leiga em coaching. Não me posso basear em muito mais do que a minha intuição. Todos nós temos áreas em que somos o máximo e aí procuramos refúgio perante as dificuldades. São as chamadas áreas de conforto. Há aquelas que nos são indiferentes, nem carne nem peixe. Não provocam grandes desafios, nem angústias. Digamos que não as priorizamos e, por isso, o resultado acaba por ser um pouco irrelevante. E depois há o “calcanhar de Aquiles”. É aqui que nos devemos concentrar mais. É o mais difícil. É o ...

Mudei*

Não sou mais a mesma! Não me revejo em quem fui. Quando olho para as fotos antigas, parece que contemplo uma estranha e quase podia perguntar: Que estaria ela a pensar naquela altura? O facto de saber a resposta faz me quase que acordar de um sonho. Sim, sou eu. Lembro-me bem. O que pensei, o que senti. Quem quis ser, para não ser aquela figura frágil que andava pelos corredores da escola escondida atrás dos seus óculos e na esperança de que os livros a salvassem. Salvei-me por motivo algum e por todos os motivos. Não ganhei nada mais do que a escolha em ser eu mesma. E sou luz e sol. E não dou passos com medo de cair. A minha fraqueza é suplantada por uma gargalhada. Sou eu, sou eu assim mesma. Nada sou que cause inveja nos outros. Não acumulo troféus. O que digo talvez poucos ouçam, mas nada disso é relevante. Desistirias de ti mesmo se alguém sugerisse que o fizesses?  Sou vida e tenho esperança. É verdade, mudei mesmo.

A arte do silêncio

Respirar fundo antes de atacar. Ouvir antes de responder. Reflectir antes de me insurgir. Tento controlar o meu lado impulsivo e explosivo. Poupar um pouco o coração, a mente e a alma. O contra-atacar é tantas vezes veneno dos fracos que se acham fortes. Tentamos sustentar as nossas torres com palavras ásperas quando a solução é o silêncio. Ainda há pouco li num artigo fantástico sobre a arte do silêncio: “Se não tens nada importante para dizer, não digas nada.” Responder em branco… Este frenesim de cólera que sobe pela espinha só faz mal a quem o sente, não a quem é dirigido. É um fruto envenenado que comemos e lambuzamo-nos devido à falta de consciência do quão nocivo é para nós.

Os 30 :)

Imagem
Sempre ouvi dizer que os 30 anos são melhores do que os 20. Tinha esperança que assim fosse, mas não entendia exatamente como poderia isso ser verdade. Será porque conseguimos tudo o que queremos? Ficamos mais e s pertos, mais bonitos? Será que nos v êe m de outra forma? Hoje rio-me quando penso nisto, porque é verdade. Os 30 são melhores. É tudo diferente e tudo igual… Sou eu, mas não sou a mesma. Não tenho o que quero, mas descobri o que preciso. Não sou mais e s perta, mas estou mais atenta. Espero estar mais bonita :) E não quero saber o que pensam de mim. Hoje gosto de coisas que antes não gostava e tenho horror àquilo que um dia me fez sentido. Hoje não invejo ninguém, nem queria ser outra pessoa que não eu, porque entendo que somos únicos e o que serve para os outros, pode não servir para mim. Hoje divirto-me quando tento cozinhar pratos que não lembram a ninguém. Hoje desafio os meus medos quando tento ficar de cabeça para baixo sem ...

Mundo louco este ....

Imagem
Chegou ao nosso conhecimento notícias do horror em Orlando. Para quem não sabe, dois dias antes, nessa mesma cidade, uma jovem cantora de 22 anos foi baleada mortalmente por um indivíduo tresloucado. As noticias chocam, mas não são inéditas. E ainda que nos provoquem um “ah” ou “oh” de incredulidade, parece que está tudo muito longe e distante. Tão distante como a violência generalizada na Síria, como a tristeza no rosto dos migrantes que atravessam o Mediterrâneo. Hoje somos todos Orlando. Já fomos todos Paris. Já fomos todos Charlie Hebdo. Que bom seria se a humanidade quisesse “apenas” ser mais humana e se a dor do outro fosse a nossa dor. E seriamos todos pelo “outro” independentemente de quem seja o “outro” ou de onde o “outro” se encontre ou qual seja a religião do “outro” ou orientação sexual do “outro” ou…. Sentir mesmo na alma! Manifestar-se no corpo. Exigir a mudança. Gritar a plenos pulmões: “Não quero mais violência nesta “casa” onde habitamos”.

Despreocupanço

Dizem-me para dizer o que sinto. Não o que os outros me fazem, mas como me sinto perante o que os outros me fazem. Os meus dois lados, solar e lunar, manifestam-se em tudo, incluindo nos sentimentos. Pois bem, sinto-me livre e triste. O meu leão soberbo afasta-se de quem não o trate como um Rei, mas o caranguejo esconde-se na sua carapaça a assoar o nariz. Tudo isto é desgastante e cansativo. Mas até o desgaste e cansaço podem ser bons se forem um grito de alerta para a mudança. Vejo claramente que preciso de muito pouco do que seja exterior a mim mesma. Ainda assim, esqueço-me tantas vezes disto. E insisto que devo chorar, como se o não-chorar me fizesse menos humana e a frieza de coração me pudesse tornar numa pessoa que não quero ser. Achei, durante muito tempo, que estava a dar o melhor de mim aos outros. Talvez dê a única coisa que sei dar, mas quiçá isso não seja assim tão bom. Não podemos querer dar aos outros uma sombra e esperarmos que a aceitem como se fo...

Amor... Amor...

Imagem