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A mostrar mensagens de abril, 2015

Não!

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Não me importo! Não me magoam as palavras amargas! Não presto já atenção aos actos irreflectidos! Não analiso em demasia a impulsividade alheia. Ignoro a indiferença. Não faz dano nada disso!  Os únicos e verdadeiros conflitos existem dentro de nós. São esses os verdadeiros monstros . Quando abano a cabeça, quando fecho os olhos, são esses que eu oiço dentro de mim, e são esses que eu insisto em enfrentar, para não fugir. Que interessa o que se passa em redor? Que interessa a nossa invisibilidade no meio da multidão? Quanto do desespero e da tristeza parte de nós e a nós regressa sem ter qualquer intervenção de terceiros? E que importa tudo isso? Os dias continuam, e sucedem-se às noites ininterruptamente. Tantos morrem para dar lugar a tantos outros que nascem. Tantos sorriem indiferentes aos que choram. Tantos choram sem saber que poderiam sorrir. Muitos agarram-se a verdades que não o são. Tantos pregam a sua opinião como verdade. Tantos se escondem entre as quatr...

Porque as palavras de outros ainda me soam melhor do que as minhas...

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Caminhos

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Este caminho faço-o sozinha e deixo-te para trás. Dói-me a ausência. Custa-me quando ao virar da esquina já não te vejo a acenar, mas deixo-te para trás. Deixo-te e parte de mim fica contigo. A que levo segue temerosa , prestes a cair a cada passo que dá. Mas sigo em frente e deixo-te para trás. Onde estás,  pouco me resta. O que resta não me pertence. O que resta aí, nesse teu caminho, é teu, não é meu, nem nunca foi. Está na hora. Até um dia!

Hello

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Is there anybody out there?

Quando começamos a ouvir?

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Sou não sou

Sou não sou Quero não quero Às vezes estou E outras pondero Ir daqui para adiante Um lugar que não este Deixar a vida angustiante Em busca do meu mestre Quem me dê a doutrina A reprimenda se assim for Esta mente já não atina Pensa que tudo é dor Quem sou eu afinal? Quem quis eu ser? Não quero já um final Quero antes um amanhecer Recomeçar mais uma vez Talvez agora seja eu Acabar com esta acidez Que nega o meu apogeu Sou não sou Quero não quero Vou não vou Se fico desespero É hora de partir Decidi, até um dia Não posso desistir Desisto só da apatia

À tua procura

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À tua procura!... E que entre as sombras que me rodeiam,  encontre a luz. E que essa luz se torne no reflexo da minha fé. E que a minha fé seja a minha e não a tua. Que um dia, por fim, deixe de procurar...

Menos é tão melhor.

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Menos é tão melhor. Não ver nada para além do que é e está e deve ser valorizado; aquele momento mágico em que deixamos de olhar para o vizinho do lado porque vemos a singularidade na nossa própria pessoa e, curiosamente, naquele momento parece-nos bem.

Confissões

Admito imensas coisas, e entre sorrisos tristes ou apenas envergonhados, vou revelando muito do que compõe a minha essência. Sendo muito, não é o tudo. Fica de lado o que nem a mim mesma admito e o que sou e/ou faço sem ter qualquer ideia do motivo. Será que isso só acontece comigo? Sentir-me vencida por um fantasma que nunca vi? Tantas vezes somos tentados a fazer coisas que, moralmente falando,  poderão não ser correctas. Mas, e vai daí, quem define o que é moralmente aceitável ou não? Em que estrutura nos podemos basear se a nossa própria mente é um emaranhado de linhas e desconhecemos onde elas começam e acabam? Mas sempre está lá, o grilo do pinóquio a sussurar ao ouvido e o diabinho do outro lado. Garanto que há dias em que não sei qual deles me apetece matar primeiro!

Segui por estradas diferentes ....

Segui por estradas diferentes, mas os reflexos nas paredes esbranquiçadas fizeram-me crer, por vezes, que eram as mesmas. Que queremos nós de tão elevado, para encontrar apenas um vislumbre de uma pequenez que nos mutila? Hoje não. Hoje já não. Já não espero. Já não ambiciono. E por isso sou mais livre do que era ontem. Não estou rendida a uma liberdade por descrença mas a uma crença que me liberta. E vejo-me imperfeita, tão imperfeita, mas as minhas imperfeições não me custam e sigo em frente, mesmo sem saber para onde. E mil janelas se abrem. Não espero por ti, nem por ti, nem por ti, nem pelo outro, nem por aquele, nem por nenhum de vós... Espero por mim apenas .

Consegues ver-me?

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Gorda Magra Alta  Baixa Morena Branquela .... Com sardas Ruiva Loura Cabelo curto Cabelo comprido Cabelo liso  Cabelo encaracolado .... Muita anca Pouca anca Magricela Roliça Com uns pneuzitos a mais :) .... Consegues ver-me para além do que vês?

I HIDE myself within my flower

Tão romanticamente boba estou eu nestes últimos dias! Será efeito do sol? Ou lembranças de outros tempos que carinhosamente relembro sem me recordar? Junto estas questões a todas a outras a que não sei responder. Mas nada como um belo poema para começar a semana. E vivam os corações solitários. :)  I  HIDE  myself within my flower,   That wearing on your breast, You, unsuspecting, wear me too— And angels know the rest.    I hide myself within my flower,          That, fading from your vase, You, unsuspecting, feel for me Almost a loneliness. From the one and only  Emily Dickinson.

Boa noite!

Nem tudo o que parece incompreensivelmente complicado, segundo a noção e perspectiva distorcida que temos da vida, tem necessariamente de ser doloroso. Há uma hipótese, a de ver a possibilidade para além do problema.  É curioso (digo-o com um certo sorriso nos lábios) que no final de contas, o que pensávamos que iria provocar dor, não provoca. E se pensávamos que íamos chorar, acabamos por não verter nem uma lágrima. Será isto o que chamam de amadurecer? Talvez. Mas por em quanto vou continuar a deixar as definições para as enciclopédias.  Ainda me sento na minha concha, perdida no meio do oceano, mas o sol brilha mais do que nunca.

Hoje deu-me para aqui...

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Hoje deu-me para aqui, para ser optimista, para me rir que nem uma parvinha e sorrir com o olhar. mimar os meus meninos de quatro patas, sentir o calor de um dia agradável de Primavera, escrever sem pensar no quê, ler poesia de autores de quem nunca gostei, olhar para os meus pneus e aceitá-los, conversar com aqueles que me são próximos, deixar o dia correr sem grandes questões. É preciso motivos para o fazer? Sigo por aí em pensamento, nas estradas imaginárias em que me descubro renascida pelas pequenas conquistas. Hoje deu-me para aqui.... para ser eu mesma. Há dias assim!

Let go II

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Let go

Cada um de nós trava as suas lutas. Ampliamos, por vezes, os nossos problemas porque com relativa facilidade uma ninharia pode tornar-se num monstro. Há as tempestades interiores e as tempestades exteriores. Conseguimos ver um dano numa perna partida, num golpe na carne que faz sangrar, numa cicatriz. Mas que dizer daquelas feridas interiores, aquelas que ninguém vê, que ninguém repara? Onde buscar uma cura para o que não é visível? Como vencer aqueles inimigos que põem constantemente à prova a nossa sanidade mental? Como ultrapassar os medos que minam a nossa confiança? Como ultrapassar as lembranças que destruíram a nossa auto-estima? Não sei! J Sei ainda muito pouco para conseguir dar a volta por cima sem retrocessos. Mas creio que a solução poderá e deverá passar por pequenas conquistas, pequenos gestos, pequenos passos: Sorrir Amar Aceitar Viver Acreditar Não desistir E se tudo falhar, voltar a tentar novamente. E novamente, e...

Primavera... Primaveras

Recordo a Primavera passada! Tantos sentimentos contraditórios, tantas dúvidas, tantos porquês. Segui pelo caminho que na altura achava ser o mais correcto. Esse caminho acabou por não me conduzir onde queria, onde esperava. Mas certamente trouxe-me para onde tenho de estar. Passado um ano sinto que, definitivamente, sou uma pessoa melhor. Não por ser efectivamente melhor pessoa, mas porque estou hoje mais disposta a responsabilizar-me pelas minhas escolhas e opções de vida. A novidade e consequência disto tudo é que passo a olhar para o meu próprio comportamento de outra forma e as minhas acções ficam sujeitas a um escrutínio interior muito mais consciente. Não é isso o que comumente chamamos de aprendizagem e crescimento? Na prática, continuamos a ter momentos de dor e de forte descrença. Há instantes em que só nos apetece desaparecer do mapa ou mudar de planeta. Mas há qualquer coisa, que eu ainda não consigo definir, que permite pelo menos contrabalançar esses ...

Liberta-te!

Liberta—te dos teus desejos Acalma a sede de loucura Que mina a vontade mais pura E te faz querer o indesejável. Coloca freio na tormenta Que cega a vista do descrente Acomodado à sombra do passado Que teima em fazer dano. Não és só o que foste um dia És mais do que vês hoje em ti E tanto mais saberias Se não tivesses receio em sentir Se o caminho é para a frente! Traga ele dor ou alegria. De que valerá tentares fugir Se o destino sempre te alcança?

Felicidade

Não defino a felicidade como estado permanente! Acredito que só podemos aspirar a momentos, instantes de felicidade. Não digo isto com tristeza, nem frustração. Feliz é aquele que aproveita esses momentos quando eles chegam e nunca perde a fé de os voltar a reviver ou a viver mesmo que noutros moldes. Mas o que é a felicidade? Para mim, tão somente paz de espírito. Talvez seja um pouco ingénua, mas gosto de acreditar que possa haver um estado de espírito que nos eleve acima das futilidades e ninharias e que nos permita aceitar os contornos da vida tal qual eles se desenham: que o muito seja vivenciado sem apego, e que o pouco, ainda que não muito, seja o suficiente. Há uma tendência no ser humano de comparativismo, de olhar para o vizinho do lado e determinarmos o nosso grau de satisfação pelo que temos a mais ou a menos do que o outro. Wrong choice! Não estamos no mesmo patamar. Não por uns serem melhores que os outros, ou mais merecedores do que outros. Vimos sim...