"... vai conciliar-te primeiro com teu irmão..."

Não tenho sentido propriamente o apelo para escrever. Há muitas transformações internas a acontecerem em mim, mas faltam-me as palavras para descrever os processos e o que efetivamente brota do meu peito.
Também tenho os momentos em que me irrito ou me sinto triste, mas a verdade é que não quero escrever sobre momentos de irritação nem de tristeza.
Tenho encontrado uma fiel companhia na Bíblia. Atualmente, estou no estudo do Sermão do Monte que aparece no Evangelho de Mateus. Chegada a fase da aplicação das Bem Aventuranças no relacionamento com as outras pessoas, acabei por inevitavelmente refletir na minha ligação às outras pessoas. Jesus explica que a relação com o outro está intrinsecamente ligada à relação com Deus. Não é possível amarmos Deus se odiamos as outras pessoas. Acho que nunca tinha pensado nisto. Ando tanto numa fase de exclusão, ou auto-exclusão, que não me ocorreu que na minha busca por Deus eu também tivesse de resolver estas questões pendentes: perdoar e pedir perdão.


Não é fácil porém. Relacionar-me é cada vez mais difícil. Talvez seja intolerância minha. Talvez seja cegueira minha. Talvez seja mais fácil a fuga. 

Sou uma dicotomia em forma de gente.




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