"Não sei por onde vou Não sei para onde vou - Sei que não vou por aí."
Sempre gostei deste poema de José Régio e sei que já o mencionei outras vezes.
Lembrei-me dele hoje porque envolvi-me num debate (que não pretendia sê-lo) no Facebook sobre a espiritualidade e a Astrologia.
Eu não sigo mais esta via como já mencionei anteriormente. São pouquíssimas as pessoas com quem tenho partilhado esta minha mudança de pensamento. E não pretendia comentar nada nas redes sociais, mas o teor do post levou-me a ter de dizer o que eu penso e sinto.
Todos nós temos questões e realmente ninguém gosta de ver o seu "ponto de vista" criticado mas é preciso ter maturidade para aceitar que ninguém é dona da razão.
No final, senti-me ainda mais confiante da escolha que estou a fazer. Ao ler certos comentários pensava para mim mesma: "eu não sou assim; isto não faz sentido para mim." E o que não serve é para deixar para trás.
Ainda assim, sei que nada sei. As minhas opiniões podem (e devem) ser contestadas, para que também eu me questione e não volte a achar que sei o que não sei.
Comentários
Enviar um comentário