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A mostrar mensagens de novembro, 2020

Lua Cheia em Gémeos

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Lua cheia em gémeos. Muito se tem falado sobre a atual conjuntura astrológica nos céus e da forma como isso nos está a influenciar individual e coletivamente. Muito se tem falado na transição para a era de aquário. Não sou especialista em nenhum destes assuntos. Sou uma curiosa, interessada e acredito. Se for um sinal de loucura, aceitarei de bom grado a minha insanidade! Algo que tenho sentido e partilhado é o que chamo de desejo de autenticidade.   Parar o “faz-de-conta”. Abandonar a necessidade do TER e do POSSUIR e substituí-los pelo SER. Ser-se genuíno, verdadeiro, sem disfarces mesmo que o receio da rejeição e exclusão nos amedronte. A vida é tão breve. Estamos de passagem e um dia partiremos sabendo que nada iremos levar connosco que não seja o resultado da nossa aprendizagem. Que seja por isso uma aprendizagem que nos eleva, que nos incita a sermos melhores uns com os outros e a vibrarmos numa energia de amor e de respeito próprio e mútuo! A toda a humanidade qu...

Escolho o amor e o perdão

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Escolho o amor e o perdão. Não porque sejam a saída fácil, mas porque só no amor e perdão reconheço a possibilidade de poder transformar por completo o meu mundo. O amor que começa em mim, e por mim, e depois pelos outros... O perdão que começa em mim, e por mim, e depois pelos outros... Não é egoísmo. É ser capaz de me reconhecer com alguém que encontra em si o que espera encontrar nos outros e, sobretudo, procura primeiro em si mesma antes de procurar nos outros. Somos, cada um de nós, o nosso ponto de partida. Fantástico não é?

Vulnerabilidade

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Aprendi este ano, pelos mais diversos motivos, que a cura emocional implica que se enfrente o que provocou a enfermidade. Para alguém que, como eu, criou ao longo de anos e anos imensos mecanismos mentais de auto-defesa que a impedissem de sentir, conseguir agora reconhecer, aceitar e abandonar esta guarda constante, é um desafio.  Mas faz-se, por vezes a conta gotas, em escassos momentos antes de voltar à defensiva. Sentir torna-nos humanos, seres vulneráveis e é nessa vulnerabilidade, que nos escapa por vezes entre os dedos, que mostramos quem realmente somos. Digo, com alguma satisfação, que me apraz o momentos da lágrima, porque se ele existe é porque já consigo fazer algo que, ainda há bem pouco tempo me parecia tão impossível. O meu coração manifesta-se, como o bater de um tambor, com som de esperança - esperança em mim mesma - e eu sei, naquele momento, que para o bem e para o mal ainda estou viva e enquanto me for possível palmilhar as estradas deste mundo, terei a hipótese...

Não digo nada que possa interessar a mais alguém que não eu.

Não sei o que virá deste post... Não digo nada que possa interessar a mais alguém que não eu. É um desabafo, se me o permitem. O tirar do coração um peso que se arrasta... Sempre tive um fascínio enorme pelo esoterismo e cedo procurei encontrar o meu sentido para a vida e o meu lugar no mundo. Era essencial para mim conseguir fazê-lo. Saber quem sou era a minha prioridade número um, muito antes de eu entender sequer por que o fazia. Nesta minha busca, segui diversos caminhos e procurei diversos auxílios: filosofia esotérica, yoga, tarot, leitura de aura, astrologia ocidental (e muito recentemente a védica), xamanismo, meditação... F ui recebendo informações, insights sempre tentando que eles me ajudassem/ajudem a preencher o meu próprio puzzle existencial. Hoje, enquanto escrevo isto, posso afirmar com relativa segurança que o que vou descobrindo sobre mim cresce na exata proporção das minhas dúvidas. É como se por cada entendimento a que me é permitido aceder, tivesse de pagar um ...

Descidas

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 A calmaria da natureza contrasta com o meu caos interior. Gosto de calmaria mas tenho aprendido a amar também o meu caos. Já desci ao fundo do poço uma vez. Fui arrastada, forçada e fi-lo enquanto todas as minhas forças me abandonavam. É possível morrer-se e estar-se vivo? Sim, é possível. Acredito que todos nós, sem excepção, passamos por isto, uma ou várias vezes. E em cada regresso, descobrimos algo sobre nós mesmos que, até àquela altura, nos era completamente desconhecido: SOMOS MAIS QUALQUER COISA DO QUE AQUILO QUE ACHAVAMOS QUE ERAMOS. E isto é LINDO! A dor é uma merda, eu sei, mas renascer é lindo. Volto a descer ao fundo do poço, mas desta vez não vou contrafeita. Aprendi a aceitar a minha tristeza, a permiti-la, a dar-lhe tempo, a dar-me tempo para chorar o que tenho a chorar e a tornar - me mais leve nesta limpeza interior que vai sendo feita. E a sombra parece-me então tão linda como a luz porque também ela existe e faz parte de mim. E ao aceitá-la vejo-me inteira, ple...

A minha dualidade numa foto (sombra e luz)

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Há dias...

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 Há dias em que é apenas isto.....o silêncio. A ausência de palavras do exterior faz-me procurar a palavra interior. "Ouves?", pergunta-me a minha alma. E o silêncio instala-se em pleno, apenas interrompido pelas buzinas dos carros que recordam-me um mundo do qual hoje, só por hoje, eu não me quero lembrar que existe. Estou em retiro dentro de mim.  Vejo mais quanto mais fecho os olhos. Oiço mais quanto mais me calo.  Entendo mais quanto mais me deixo ir.

"Não sei quem sou, que alma tenho."

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"Não sei quem sou, que alma tenho."  Começa assim o poema de Fernando Pessoa, um dos meus preferidos. Padeço da mesma dúvida. Estou em mim mas não me conheço e exijo uma genuinidade que me é estranha e que requer que deixe para trás tudo o que não sou. Mas saber quem sou traz-me tantas dúvidas como saber quem não sou.  Vou tirando camada a camada... Sou a primeira a espantar-se com as incongruências. Sou estranha, sem que isso me inquiete, para aceitação de uns e repúdio de outros. Não dá mesmo para agradar a todos! Nem o pretendo!  Há um consolo no meio de tudo isto, o almejado dia em que me consiga mostrar sem máscaras.

Dói-me

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Dói-me a minha insuficiência. É irrelevante se ela existe ou não. É irrelevante se outros a veem ou não. Para mim é real, intrinsecamente real como um braço ou uma perna. Acho que nunca aprendemos a viver com as nossas limitações. Aprendemos sim a disfarçar, a fazer de conta, a minorar dores. A nossa mente diz que sim e o coração segue arrastado, protegido pela razão que torna tudo muito mais suportável. E abanamos tanto a cabeça em aceitação que passamos a viver numa mentira a que chamamos de verdade.  Há bem pouco tempo, uma das minhas irmãs de caminhada disse-me para deixar cair a armadura e para me autorizar a sentir. A minha mente não quer isso. Ela é paternalista, uma espécie de irmão mais velho em constante controlo daquele elo fraco que bate no meu peito. Mas ao ouvir aquelas palavras, e ao ver o olhar doce e maternal com que ela me as dizia, perguntei-me até que ponto não teria razão e não terei eu andado a fazer-me mais mal do que bem?! Tenho-me permitido, é certo, se bem...

Não pertenço a este mundo

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Tempo estranho este em que vivemos! Falta-me o ar e falta-me a liberdade. Nestes momentos desejaria fugir para o monte e lá ficar, ou ir para o mundo das fadas, como descrito nas histórias de fantasia que eu insisto em acreditar que terão algum fundo de verdade. "Nós não pertencemos a este mundo", ouvi dizer. Sei-o no fundo da minha alma e a semana passada, enquanto contemplava a lua cheia - a grande mãezona -, quis tanto que ela me levasse para um lugar em que o ódio, o medo, a vergonha e falta de amor próprio ou de amor pelo outro não existam. Impossível! O mundo está a tornar-se num espaço cada vez mais cinzento e eu cada vez tenho menos vontade em fazer parte dele. Mas insistirei... ..... como sempre.... (Imagem da net)

Desejos ...

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... Que não me falte a fé na humanidade! ... Que não me falte a esperança num mundo melhor!

Novembro

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E Novembro chegou... Desejos: Não ceder ao medo  😱 Não ceder à raiva  🤬 Não ceder à ignorância  🤷‍♂️ Que consigamos sempre encontrar a luz no meio da escuridão!  ☀️ 🖤 Relembrando que em tempos difíceis, somos mais fortes quando trabalhamos em conjunto, do que uns contra os outros. Votos de bons (re) inícios.  🙏