Folhas ao vento
Foram-se. 1, 2, 3, 4, 5 e
tantas outras folhas desprenderam-se dos ramos e rodopiam agora ao sabor do
vento.
Olhos indiscretos observam-nas naquela dança sincronizada. Nada as agarra! Nada a impede! Nada as detém! Voam certeiras para o seu destino deixando para trás quem as olha.
O observador permanece imóvel mesmo depois de as perder de vista. Regista na sua memória o momento da ausência. Apercebe-se então daquela velha árvore enraizada na terra com 1, 2, 3, 4, 5 e outras tantas folhas a menos. Tão descomposta, mas tão majestosa! Mesmo despida a árvore nunca duvida, nem por um segundo, de que continua a ser árvore.
Olhos indiscretos observam-nas naquela dança sincronizada. Nada as agarra! Nada a impede! Nada as detém! Voam certeiras para o seu destino deixando para trás quem as olha.
O observador permanece imóvel mesmo depois de as perder de vista. Regista na sua memória o momento da ausência. Apercebe-se então daquela velha árvore enraizada na terra com 1, 2, 3, 4, 5 e outras tantas folhas a menos. Tão descomposta, mas tão majestosa! Mesmo despida a árvore nunca duvida, nem por um segundo, de que continua a ser árvore.
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