Quero

Quero! Quero! Quero não querer. Já não é o desejo imerso nas lembranças do passado mas um ato de renúncia. Quero aquele nada que nada pede. O abandono que liberta, as amarras que não prendem, as lágrimas que não caem.
Quero as palavras que restam depois das palavras que não foram ditas.
Quero o monólogo naquele palco vazio.
E o que ficou, o resto, a sobra, a sombra são como grãos de areia numa praia deserta esvoaçando ao sabor do vento.




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