Gira e volta a girar
Somos como um pedaço de barro que o oleiro - a
vida - coloca no torno para ser trabalhada.
Aquele pedaço de barro, sem forma, dará um dia lugar à melhor versão de cada um de nós.
Mas o aprimoramento requer tempo e moldagem interior. O trabalho é feito de dentro para fora, das profundezas do ser onde se encontra a centelha até à fronteira com a epiderme. E é isso que a vida nos faz. Molda-nos.
Molda-nos com os embates o que requer, por vezes, que se desenforme a massa para a reconstruir novamente. Molda-nos quando retira os pedaços em excesso e acrescenta os que estavam em falta. Molda-nos naquele redopiar da roda e ao toque das sábias mãos da mãe natureza.
A cada gargalhada moldamo-nos.
A cada grito moldamo-nos.
A cada momento de euforia moldamo-nos.
A cada momento de desespero moldamo-nos.
E ganhamos quando temos de ganhar e perdemos quando temos de perder.
E aprendemos sobretudo quando achamos que não.
Trazemos na alma o cardápio das experiências que nos colocam mais perto da derradeira forma, a forma que já não precisa mais de ser moldada.
É nisto que gosto de acreditar quando não encontro resposta para os "porquês", "ondes" e quandos. É nisto que gosto de acreditar num esforço para não ceder à vitimização ou ao lamento excessivo.
Deixo-me ir. Coloco-me novamente nas mãos da vida. A roda volta a girar.
Aquele pedaço de barro, sem forma, dará um dia lugar à melhor versão de cada um de nós.
Mas o aprimoramento requer tempo e moldagem interior. O trabalho é feito de dentro para fora, das profundezas do ser onde se encontra a centelha até à fronteira com a epiderme. E é isso que a vida nos faz. Molda-nos.
Molda-nos com os embates o que requer, por vezes, que se desenforme a massa para a reconstruir novamente. Molda-nos quando retira os pedaços em excesso e acrescenta os que estavam em falta. Molda-nos naquele redopiar da roda e ao toque das sábias mãos da mãe natureza.
A cada gargalhada moldamo-nos.
A cada grito moldamo-nos.
A cada momento de euforia moldamo-nos.
A cada momento de desespero moldamo-nos.
E ganhamos quando temos de ganhar e perdemos quando temos de perder.
E aprendemos sobretudo quando achamos que não.
Trazemos na alma o cardápio das experiências que nos colocam mais perto da derradeira forma, a forma que já não precisa mais de ser moldada.
É nisto que gosto de acreditar quando não encontro resposta para os "porquês", "ondes" e quandos. É nisto que gosto de acreditar num esforço para não ceder à vitimização ou ao lamento excessivo.
Deixo-me ir. Coloco-me novamente nas mãos da vida. A roda volta a girar.
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