Dark Horse

Repito-me demasiadas vezes. Tudo o que possa escrever hoje, já escrevi antes. Ainda assim...

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Ontem perguntei-me a mim mesma se estava orgulhosa de mim e do que conquistei até este momento. Acho que se perguntasse à Lídia dos 15 anos, talvez ela se sentisse desgostosa. Mas a Lídia dos 37 limita-se a encolher os ombros e a sorrir. Talvez não fosse o que escolheria para si, se pudesse escolher. Ou talvez fosse!...

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Iniciei esta semana umas aulas novas que terminam já tarde. Faço o caminho a pé da escola até Santa Apolónia, passando por Alfama, mesmo junto às Portas do Sol. Está frio e chove. Veem-se alguns estrangeiros e as tascas enchem-se com fãs do futebol. Estranho passar por ali àquela hora, sozinha. E quando penso nisto, percebo que toda a minha vida é estranha e que em nada parece seguir os moldes familiares. Ainda não estou completamente em paz com isso mas, por outro lado, não conseguiria imaginar a minha vida a ser diferente.  Se eu conseguisse silenciar as vozes exteriores e a pressão que existe para fazer parte das massas, talvez me ouvisse a rir de contentamento sempre que decido quebro as regras!





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