Estranhezas

Sou uma estranha para mim mesma. 
Descodifico-me a um ritmo moroso.
Vou-me tornando mais EU (Creio!) e menos quem eu julgava que era. Mas quem eu achava que era assemelha-se a um velho amigo a quem ainda me custa dizer adeus. E quem eu acho que sou assemelha-se a um novo amigo que se revela em frações.
Talvez, no fundo, um e outro sejam meras ilusões e daqui a uns anos esteja, mais uma vez, a dizer adeus àquela parte de mim que agora quero receber de braços abertos.




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