Mudar o chip

Sempre me debati com questões de autoestima e amor próprio. Tomo o meu exemplo para entender que, quando não gostamos de quem somos, procuramos nos outros as respostas e soluções. Com o tempo, percebi que esperava demasiado das pessoas e que lhes estava a incutir uma responsabilidade que era minha. Temos de ser o nosso primeiro e melhor amigo. Hoje faço companhia a mim mesma e não me sinto sozinha. Estou acompanhada pelos sonhos que espero concretizar, pela vontade em ir mais longe e pela esperança de encontrar a tão almejada paz de espírito. Às vezes, é preciso mudar o chip, perceber que as circunstâncias se repetem porque, consecutivamente, fazemos as mesmas escolhas e que, se queremos um resultado melhor, temos de mudar as premissas. Às vezes, é preciso abandonar a vitimização e escolher antes o papel de herói da nossa história. Errar é humano, mas pior do que errar é nunca aprender.