Comigo mesma

Mais vale nada do que pouco, o pouco que os outros te dão porque escolhem dar mais a outra pessoa.

Cada vez percebo que devemos fugir das migalhas e acreditarmos que merecemos  mais do apenas ... pouco.

Não quero mais o  “pouco”. Prefiro o nada a isso. Pelo menos aí sei que me deito e levanto sozinha, que na estrada só verei a marca dos meus pés. Sei que não haverão expectadores para os meus momentos de drama. Sei que não haverá ninguém para me segurar e, se cair, bato mesmo com a cara no chão. Mas até isso é preferível a contentar-me com pouco.

Não é fácil!

É triste!

É o que é!

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