Caminhos

Já percorri estas mesmas estradas, cruzadas por olhares desconhecidos... eu, uma entre muitos, tão invisível sobretudo para mim mesma.

Mas nada é assim agora. E encho-me de contentamento mesmo caminhando de pés descalços e mãos vazias.

Sou o não querer. E nesse vazio de qualquer coisa, sinto-me maior do que alguma vez me senti.

O que vale de facto a pena trago dentro do coração.

E nunca mais estarei sozinha.


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