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A mostrar mensagens de setembro, 2015

Em modo... It's complicated

Encetamos esforço tremendo para preservar tantas ninharias sem importância que na maior parte das vezes esquece-mo-nos de ter a mesma dedicação para com os nossos sentimentos e o nosso coração. Pura ignorância quando no final do dia é a ele que vamos buscar a nossa vontade de viver e ninguém avança ancorado em sentimentos mesquinhos.

Fuga improvável

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Fuga improvável quando somos reféns da nossa própria mente.

Escolhas 2

Devemos tentar ser fortes e levar a nossa vida da melhor forma possível.  Viver implica tentar diariamente suplantar dificuldades, enfrentar medos, lutar pelos sonhos e resistir aos sentimentos menos bons ou pensamentos menos nobres. Claro que é possível não pensarmos em nada disto. Não meditar na importância das coisas nem na necessidade de não nos limitarmos a viver por viver. Mas a longo prazo, o não-pensar, o fazer de conta que não interessa, que não é importante, não torna a existência menos dolorosa. Podemos enterrar a cabeça na areia mas não podemos fugir da angústia. E que é a angústia senão um alerta de que algo não está bem? E se chegamos aqui, a este momento, se admitimos que nós mesmos, a nossa parte mais elevada, nos está a alertar, talvez tenha chegado a altura de prestar atenção. Talvez, talvez, seja o tempo de... ... fazer novas escolhas... ... decidir seguir um caminho diferente... ... assumir novos desafios... ... recuperar velhos sonh...

Escolher

Viver não é fácil! Tão fácil é esta constatação que até parece desnecessário escrevê-la num post. Mas vou repetir: Viver não é fácil. E momentos houve em que desejei ser quem não era, ter o que não tinha, encontrar-me na novidade como se tudo o resto, esse resto rotineiro, fosse verdadeiramente entediante para ser digno de menção. Dito isto, sinto que estes mencionados momentos são cada vez menos frequentes. Bom sinal, creio! Porque sou eu, e eu chego e eu basto para aquilo que eu sou na minha existência. E, talvez, pela primeira vez, me comece a sentir mais capaz de encarar os meus defeitos como não tão imperfeitos, e os meus limites como não tão limitantes. Se somos o resultado das nossas escolhas, escolho escolher melhor, com mais seriedade mas sem ser demasiado séria, com mais fé mas sem ser demasiado crédula, com mais intensidade mas sem ser demasiado excessiva. E no meio de inércia já vejo os efeitos da minha acção. No meio da descrença sinto-me munida pela minha vontade. ...
Tenho-me esforçado por escrever uma máxima por dia no meu caderninho florido. Admito que possa não haver muito relevância no que eu privilegio como pensamento mais elevado e que muitos considerem apenas meros chavões. Apesar disso, continuo a fazê-lo diariamente. Obrigo-me a concluir sobre algo e essa reflexão acaba por me ajudar a superar esta ou aquela dificuldade. Acima de tudo, obrigo-me a pensar. E algo fantástico acontece: a razão sobrepõe-se à minha emotividade e não há margem para histerismos ou impulsividade que mine o caminho que se faz por alguma dúvida ou mal entendido. Se houvesse mais rasgos de clareza seria tudo muito mais fácil: sempre a agir correctamente, sempre a acertar. Mas isso ainda é trabalho para muitas vidas. Por enquanto é isto... Vou assim... Cada dia, uma nova prova, algo para superar, para dar mais de mim, ou menos (também acontece). E pronto. Por hoje é tudo . Lol ;)

Manter o foco

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Na minha prática de yoga apercebo-me que o mais difícil é conseguir manter o foco. Não quero dizer que o fácil seja fazer todos os asanas de modo perfeito. Há uns que nem de modo imperfeito ainda os faço, mas é imprescindível manter o foco. O foco na respiração. O foco do olhar. O foco no movimento.  E tudo se ganha: força exterior que se reflecte no nosso interior. O fortalecimento dos músculos e a elasticidade são, na realidade, o fortalecimento da nossa vontade e a elasticidade do nosso coração. Por isso, comumente nos sentimos bem no final. É a sensação do “Consegui!”. Quando temos presente isto, acreditamos num percurso magnífico e que algo de bom nos espera, apesar das dificuldades e das limitações próprias de cada um. Também a vida se equipara a uma prática, prática intensa e diária.... Há que manter a nossa atenção no que de facto interessa e não no meramente acessório, planeando de acordo com objectivos claros para evitar dispersão e desperdício de tempo. ...

Me gusto !

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O efeito que os outros têm em nós é condicionado pela forma com que nos vemos a nós mesmos. Somos rápidos a replicar perante a crítica quando nos elevamos demasiado. Com a mesma rapidez, aceitamos o julgamento de outro quando nos temos em menor grau de consideração. Quando encontrarmos o equilíbrio interior, as opiniões e juízos de terceiros deixarão de provocar o quer que seja. Nem vaidade, nem desprezo. Somos o que somos, cada um único e especial na sua singularidade. Aceitemo-nos com a mesma força com que tentamos aceitar os outros! Ou aceitemos os outros com a mesma intensidade com que nos tentamos aceitar a nós mesmos!

Noite

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Noite terrível aquela, que a minha mente enlouquecia. Acordei, dormente, com dor invisível que se sente E foi difícil pensar que o meu espírito enfraquecia Talvez não valesse a pena lutar arduamente Os dias passaram e hoje vejo-me renascida Talvez por qualquer comprimido mágico, confesso Mas se havia algo de que pensava eu já estar esquecida Descubro agora que foi apenas o início de um processo Mudei! Mudei! Não sei como. Mudei, não obstante. Tudo me faz neste momento pôr em causa e questionar Parece que trago dentro uma mensagem importante E uma voz baixinha que não consigo calar Tenho de ir para outro sítio, encontrar a verdade Mas que verdade é essa que quer ser desvendada? Tenho medo de pelo que deixo vir a sentir saudade Mas já não dá, não consigo mais manter a fachada. Compreenderão aqueles a quem direi adeus Ou pensarão que a minha verdade é loucura? Quem sabe? Deixo agora o destino nas mãos de Deus. ...

Outono

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O Outono está a chegar . As árvores ameaçam despir-se da sua folhagem. Os jardins vão começar a cobrir-se de tons amarelo e castanho. É a altura de plantar sementes, sementes de vida, sementes de fé. E que é um acto de fé senão a crença de que continua a valer a pena sorrir num mundo de tanto caos? Neste Outono, vou tirar os livros da estante e dar-lhes uso, vou vestir aquela roupa guardada no fundo da gaveta há séculos, vou escrever uma carta (daquelas em que é preciso escrever com a caneta :) ), vou rever os amigos com quem partilhei tantos sonhos, vou sentar-me à varanda nos dias de lua cheia, vou contar aquelas piadas que nunca ninguém achará graça, vou comer uma bola de berlim e não me vou sentir culpada, vou reagir de forma eufórica aos primeiros pingos de chuva, .... Este Outono vai ser o Outono das coisas simples, sem planos mirabolantes ou ideias extravagantes.  Vou pedir muito pouco. Vou esperar ainda menos. Talvez seja esse o segredo. ;)

Adeus!

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Quando chegou a altura de dizer "Adeus!" ? A dúvida assola-me e acompanha-me desde que sou gente, enquanto tento agarrar todas as memórias e lembranças. Nesses instantes sou mendiga e pedinte; sinto fome do passado e vejo o futuro como uma fruta estranha que tenho medo de provar. Quando chegou a altura de deixar para trás, de abdicar, de virar costas? Quando chegou a altura de seguir em frente sem saber bem por que caminho, nem quem somos verdadeiramente? Do muito que deixamos ficar, talvez ainda houvesse algo que valesse a pena. Do que segue viagem connosco, talvez haja algo que já está a mais. Não sei! Sei muito pouco para conseguir responder! Quiçá não haja resposta certa, nem medida ideal... Tudo são hipóteses. Invariavelmente chegaremos a algum lado: mais depressa ou mais devagar. A sorrir ou a chorar. E talvez nem isso interesse. Somos aprendizes na arte de viver.

Equilíbrio

A vida é uma autêntica montanha russa, de altos e baixos, curvas e contracurvas. O grande desafio é conseguirmos manter a cabeça erguida apesar disso. O que não é fácil! Noto que não há dia ideal que não seja sucedido por um não tão ideal e a tendência é deixar-me levar por uma enorme euforia, ou uma enorme tristeza. I’m done with it!! :) Desde sempre me lembro de dizerem que a virtude está no meio. Já o meu professor de HCC dizia isso! E é esse meio que toma a forma de equilíbrio, evitando, desse modo, os extremos. O que se quer são pessoas equilibradas ; aproveitar os momentos bons e aquilo que eles nos dão; aproveitar os momentos menos bons para uma introspecção saudável.  That's it folks!!!

Because...

Because I tend to forget that everything is possible. Because it's hard for me to believe in dreams. Because I feel so awkward and so out of place. Because I find it hard to respect myself and value my achievements, here comes a news to warm every cold heart. http://www.popsugar.com/love/Father-Letter-His-Daughter-Down-Syndrome-38235544