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A mostrar mensagens de setembro, 2023

Imensidão

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Viver é difícil, digo-o como uma constatação.  Já ouvi falar do "saber viver bem", mas o saber viver bem não faz com que a vida seja necessariamente melhor, apenas paramos de lutar contra aquilo que a vida é. Nos últimos dias tenho sentido as coisas com maior intensidade. Posso até afirmar que me sinto bem por ser capaz de sentir, ainda que o que sinto me deixe inquieta. A ansiedade vem trazida pelos sonhos, pelos receios, pelos medos. A ansiedade vem porque sou humana e nem sempre consigo arrumar as fragilidades nas gavetas dos armários que habitam o meu ser. Não tenho grandes expectativas. Não podemos ter tudo o que queremos. Digo a quem tenha coragem para ouvir: há coisas que não são para nós; há coisas que, por mais que tentemos, não teremos. Não é preciso fazer um grande drama disto. Lembro-me de concluir em tempos que a felicidade não é o objectivo da vida, mas um bónus. A felicidade não é um fim em si mesmo. Que ninguém pense que chega a este mundo com o objectivo da a...

Deixava ir.

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(18.09.2023) Quero dizer algo, mas não consigo. Lembro-me de um tempo passado em que me sentia sempre muito zangada e manifestava essa irritação em palavras ásperas e amuos. Não consigo fazê-lo hoje. Escolho recolher-me à blogosfera. Digo então que estou zangada mas não consigo falar sobre o porquê. Pastas retornam às prateleiras. Canetas colocadas nos devidos suportes. Auricular na orelha direita para que os sons transmitidos me retirem das emoções densas. *** (19.09.2023) E entretanto, sangrei... Às vezes dou por mim a pensar que, se soubesse no passado o que sei hoje, faria muitas coisas de forma diferente. Questiono-me então:  O que faria de diferente? O que faria de diferente? O que faria de diferente em relação a certas dores do passado? Deixava ir. (Por do sol captado ontem do comboio)

Das fugas in(conscientes)

Ontem houve aula livre de aéreos. Tinha-me inscrito, apesar de as aulas só recomeçarem, propriamente, em Outubro. Acabei por não ir. Posso dizer que estou com TPM, e talvez isso explique um pouco a minha decisão. Mas claro, há sempre algo mais profundo. Gosto de acrobacias aéreas, desde que experimentei pela primeira vez em 2016. Mas é difícil. É sempre difícil. Fisicamente e emocionalmente. De entre os alunos, sou sempre a pior. Quando chegam novos alunos, em 2 horas conseguem fazer o que eu demorei 2 meses a conseguir. Penso que já escrevi sobre isto anteriormente. E se sim, repito. Não me custa que os outros sejam melhores do que eu. Custa-me que eu seja a pior. E não é só por uma questão de ego que eu sei que está presente. É por reconhecer que há um medo e resistência em mim que eu receio não conseguir ultrapassar. Mas lá regressarei às aulas porque acredito que o devo fazer. Por ser difícil, devo ir. Desafiar-me no domínio e consciência do corpo, no convívio com os outros, desafi...

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