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A mostrar mensagens de março, 2023

Sugestão de Caminhada por Lisboa - Caminho circular [Para prestar atenção aos detalhes]

 

Que vontade de ser livre!

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Que vontade de ser livre! Viver em paz na simplicidade sem requerer aprovação ou validação exterior, longe do palco social e virtual onde imperam os egos inflamados e os subalternos, inconscientes todos. Tivesse eu a força para não pender para nenhum dos lados! Foto minha tirada em plena pandemia (19/02/2021)

A cura transversal

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Escrevi e apaguei. Havia algo que queria deixar registado hoje, o relembrar de alguns dos meus fantasmas, mas não encontrei as palavras certas. Por fim, encontrei o resumo do meu coração em imagem.

"A Pianista" de Elfriede Jelinek - Reflexões

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Terminei hoje a leitura do livro "A Pianista" de  Elfriede Jelinek. Não sei muito bem o que pensar do livro e se recomendaria a sua leitura a alguém. Foi-mo oferecido há alguns anos, andava eu ainda na Faculdade. Pelos sublinhados e vaga lembrança, quando peguei nele novamente percebi que o tinha deixado a meio. Entendo o porquê. A linguagem é difícil. Os diálogos são sempre em discurso indireto, estranhos e confundem-se com a narrativa. Os cenários mudam bruscamente e muitas vezes é difícil perceber onde as personagens se encontram e o que estão a fazer.  A par disto tudo, o tema é polémico.  Uma pianista de 36 anos mantem uma relação de co-dependência com a mãe, partilhando ambas inclusivamente a mesma cama. Caso para dizer, que o cordão umbilical nunca foi cortado. Há um controlo exacerbado sobre esta mulher e uma negação total do prazer, influência da educação e controlo maternos. Usa roupas sem graça, pesadas para a idade que tem. Secretamente ela automutila-se,...

MENTE MINIMALISTA - Vale tanto a pena ver 👍

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Sobre a (Falsa) Virtude

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“Uns querem ser elevados e nomeados, e chamam a isso virtude; os outros querem ser prostrados… e também chamam a isso virtude. E assim quase todos julgam ter alguma parte na virtude; e todos querem, pelo menos, ser inteligentes em questão de “bem” e de “mal”. Zaratustra, porém, chegou, para dizer a todos esses embusteiros e insensatos: “Que sabeis vós da virtude? Que podereis saber da virtude?” Vim aqui, meus amigos, […] para que vos canseis das palavras “recompensa”, “represálias”, “castigo”, “vingança na justiça”. Para que vos canseis de dizer que “uma ação é boa porque é desinteressada”.”  Nietzsche , Assim falou Zaratustra ( Imagem tirada da net, pode ter direitos de autor)

Caminhar fora a olhar para dentro

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Tento ver o lado positivo das coisas. Acima de tudo é um mecanismo de sobrevivência.  Este fim de semana, agarrando-me a esta minha forma de sentir, aproveitei bem os dois dias para treinar afincadamente, caminhar e desfrutar a subida da temperatura. Caminhei até me doerem as pernas e ficar com bolhas nos pés mas, como sempre, houve a benesse de me poder libertar de alguns pesos.  Fui descobrir o Parque dos Moinhos de Santana e, do alto do miradouro, vislumbrei ao longe a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei semi-encobertos por neblina. Ao final da noite de Domingo procurei respostas nos mesmos sítios onde procurei em tempos quando me virei para a espiritualidade e acreditava em coisas do outro mundo. Desde há um ano que me tenho afastado um pouco desse caminho mas, o que encontrei ontem, o que li ontem, fez-me muito sentido. Olhei para dentro de mim e senti como ainda há partes minhas que eu rejeito talvez com a mesma intensidade com que treino. Ainda há partes minhas às quais im...

Deixa ir! Deixa ir!

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Março chegou e com ele a chuva que substituiu um pouco o frio. Março também me trouxe os reencontros só para perceber que nada mudou. Por vezes, sinto-me um ratinho preso numa roda com a consciência de que pareço um ratinho preso numa roda. Apetece-me deixar estar, não lutar, não desejar, não querer mais nada a não ser aquela roda que me é tão familiar. Mas custa-me desistir tão facilmente e tão cedo como se, aos 40 anos, eu pudesse achar que a minha vida está decidida. "Deixa ir Lídia, deixa ir!", digo a mim mesma e torço para que, desta vez, eu me dê ouvidos. Não faço ideia por onde seguir. Não percebo muito de caminhos curtos ou longos. Não olho de frente para a minha dor, somente a observo pelo canto do olho e até o que brevemente vislumbro finjo não ver. Talvez siga um pouco ao calhas como quando tento planear os meus fins de semana e anseio por preenchê-los com "passos dados" só para não me perder na apatia. Fazer qualquer coisa para não me amargurar por ter f...