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A mostrar mensagens de novembro, 2022

"Isto também passará!"

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"Isto também passará!" Já ouviram esta frase? Conta a história que... e poderão encontrá-la aqui:   Isto também passará . Li este texto há uns anos. Não consigo precisar exatamente quando, se foi antes de 2020 ou depois de 2020. 2020 é um marco importante na minha vida, como foi 2014. Por ser mais velha, mais resistente 😅, aguentei os embates de outra forma. Aguentei-me! O meu barco não naufragou, mas sem dúvida que 2020 pertence à lista de marcos pessoais que separam um antes e um depois. Antes-de-Lídia e Depois-de-Lídia. E neste depois de Lídia que se vem prolongando desde 2020, recordo então esta frase:  "Isto também passará!"  Soube hoje, através do facebook, que um antigo colega de faculdade faleceu. A partida dele, e apesar de não lhe ser próxima, reforça em mim a consciência da perecidade da vida e de como estamos de passagem. Tudo o que for bom terá um término. Tudo o que for mau terá um término. Nem a nossa felicidade nem os nossos dramas serão eternos. Ne...

Pouco a pouco... - Visitas, tomadas de consciência e decisões

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Ainda não estou lá.... "Lá", esse ponto pouco definido que talvez nem seja o principal. As aulas de aéreos têm-me ensinado algo importante, a priorizar mais o processo, a caminhada, e não tanto a meta. A meta acaba por ser sempre efémera, porque mal a atingimos surgirá logo um novo desafio, uma nova ambição, um novo crescendo. Por isso, o processo em si, entre o ponto de partida e o suposto ponto de chegada, é tão mais importante. Entretanto, tomei novas decisões que ainda não consegui colocar completamente em marcha. Porque funciono melhor com prazos definidos, vou iniciar o processo de desmame das redes sociais que conto que esteja concluído no final do ano.  Isto é algo que já há muito tempo pretendo fazer. A meu ver as redes sociais têm mais desvantagens do que vantagens. Estão repletas de toxicidade e eu própria reconheço que, na maioria das vezes, ando em busca de validação exterior. Não quero mais isso! Não quero ser a pessoa que precisa disso! Gradualmente, vou substi...

Saudades!

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Se olhar bem para o meu coração...  Que quero eu? Se prestar atenção aos meus verdadeiros sentimentos... Que desejo eu? Se retirar o medo por um lado, o orgulho por outro, o que é realmente importante para mim? A caminho de Lisboa, a olhar pela janela do comboio, dei por mim, num breve instante, a admitir que tenho saudades e que desejava rever partes do meu passado. Não sei se me será permitido, mas acredito que, para ter mais que não seja uma hipótese, deverei continuar no trabalho com o meu Eu interior. Para curar algo fora é preciso curar algo dentro. Sei que nem sempre estarei disposta a fazê-lo... Sei que nem sempre quererei fazê-lo... Mas quero acreditar que valerá a pena pelos dias em que eu seja capaz. Desejo mais do que nunca viver em verdade comigo mesma para conseguir viver em verdade com os outros. Dizem que o tempo cura tudo. Vou acreditar que sim.

Nem por medo, nem por desejo - #Oração Sufi

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“Senhor Deus, se eu te busco por medo do Inferno, queima-me no Inferno. Se eu te busco por desejo do teu Céu, expulsa-me do teu Céu. Mas, se eu te busco pelo que Tu és, mostra-me a tua face e recebe-me no seio da tua glória." Rabia al Adawiya al Qadsiyya (Imagem retirada da net, pode ter direitos de autor)

Sonhos e reflexões

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Tive um sonho... "Recusei uma ida ao cinema com o meu grupo de amigos e dirigi-me a uma paragem de autocarros que se encontrava no que reconheço como o eixo norte-sul, no troço que desce até passar por debaixo do Aqueduto das Águas Livres. Esperava por um autocarro que me levasse ao Oriente. Como tardava em vir o autocarro que pretendia, decidi apanhar o próximo que passasse. E assim foi. Lembro-me de entrar meio à força, talvez com receio de ficar em terra. O ambiente era um pouco familiar. Diziam-me - "Pode sentar-se aqui!" - enquanto preparavam o assento fofo para que eu me sentasse. A viagem sofre, entretanto, um desvio. Uma mulher explica que já há muito tempo que queria fazer uma visita a uma vidente de que ouviu falar pelo que somos todos arrastados para a sua suposta residência. A vidente recebe-nos a contragosto, de forma mal-humorada. Não consigo precisar todos os momentos que vislumbrei, mas recordo-me de ver e mexer em peças que faziam lembrar o tempo da Gréc...

"Preocupa-te em amares-te. O destino trata do resto."

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 "Levo esta frase comigo", disse à Mónica hoje de manhã. A frase que na véspera ela ouvira do seu professor de Filosofia e que, para mim, é um excelente conselho: Preocupa-te em amares-te. O destino trata do resto. Acredito que percorreremos o caminho que tem de ser percorrido. Temos o que temos de ter. Encontramos quem temos de encontrar. Talvez seja no "amor-próprio" que reside o maior ato de liberdade, o maior exercício de livre arbítrio.

Passeios Culturais

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Estava marcada para hoje uma visita guiada ao Palácio Marquês do Alegrete, na Alta de Lisboa. Aproveitei para dedicar este Domingo à cultura e fui visitar de manhã os Museus do Traje e o do Teatro e da Música. Fiquei surpreendida positivamente. A história que está ali em exposição é a minha história e a história de todos nós. A evolução da forma de vestir é um reflexo da evolução na nossa forma de sentir as coisas e de viver a vida. Já os jardins, possivelmente ignorados pela maioria das pessoas que atravessa a Calçada de Carriche, são lindíssimos. Têm algo de místico, de secreto, muito semelhante à magia da serra de Sintra. Sinto-me uma privilegiada pelo algo em mim que reconhece esta beleza e se sente feliz pelo simples facto de estar, de existir, de ver e de sentir tudo na sua forma bastante peculiar.

Caminhadas noturnas

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As caminhadas curam-me. Sei que tenho abordado muito este tema nos últimos tempos, mas a verdade é que sinto que na caminhada revelam-se os meus momentos mais intensos. Mais até do que nas acrobacias da aula de aéreos ou o bodyattack que faço no ginásio. Não tenho explicação para este facto. Passei a minha infância e juventude numa pequena cidade ribatejana. Explorei Lisboa a medo numa primeira fase - e bastante reduzida - quando há uns anos vim para a faculdade. Mas desde 2019 que percorrer estas ruas tem me curado. Cansa-me o corpo, mas lava-me a alma.

Registos de uma quarta-feira normal

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Vai-se curando pouco a pouco. Não existem propriamente recuos quando aceitamos, inclusivamente, o abrandamento do nosso ritmo de consciência. Por dentro, tudo vibra em uma interior e infinita palete de cores. Sabem o que é curioso? Não exijo a mudança, não me forço à mudança. Ela vem gradualmente, a par e passo, e é nesse processo em espiral que me renovo constantemente. Mas sim, ficarei feliz quando um dia largar parte desta bagagem do passado que ainda permanece incrustrada nas costas. Para registo fotográfico, fica parte da minha caminhada de ontem a caminho da aula. A aula propriamente dita não foi das melhores, mas pelo menos consegui fazer uma "chave de pé" na corda. Iuppiiii!

Estou bem. Estou bem.

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As minhas férias passaram-se entre idas e vindas citadinas, ora com sol ora com chuva. Houve dias que - ainda que limitados pelas 24 horas - pareceram estender-se e prolongar-se no tempo. Quanto mais caminhava, mais o dia se arrastava, não em murmúrios de dor, mas de verdadeira paz. Talvez por isto tenha sentido cada vez menos necessidade de escrever. Estou bem. Estou bem.