13 de junho Há 10 anos, iniciei aquilo que eu achava que era um caminho dedicado à espiritualidade e, como tal, seria um caminho pela verdade. Na minha enorme arrogância, ignorância e infantilidade, considerei que todas as almas, a um dado momento das suas existências, só poderiam tomar uma decisão semelhante a que eu tomava naquele instante. Entrei pelo Yoga, pela filosofia, pelos rituais, pela meditação, passei pelo Tarot, pela Numerologia, pelo Xamanismo, pelo Sagrado Feminino, fora as áreas afins que me suscitaram interesse, ainda que não tenha mergulhado nelas em profundidade. Procurei aqueles que eu achava que me poderiam ensinar e orientar sem, contudo, alguma vez os ter chamado ou considerado de mestres. Não acredito em mestres fora de nós. Muito menos em gurus. Rejeito qualquer tipo de vassalagem aos imensos de galos de capoeira que ao longo da existência têm lutado pelo poleiro. Venero um conhecimento que, para o ser realmente, deverá estar sujeito ao escrutínio ad eternum....