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A mostrar mensagens de agosto, 2021

Quiçá

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Talvez não saiba bem o que me serve. Admito a estranha e fantástica sensação de a vida, não obstante o meu desconhecimento, saber bem o que é melhor para mim. Abandono a vitimização e o queixume.  Aprendo a confiar mesmo que não entenda, mesmo que tenha dúvidas. Se não funcionou até agora, talvez o grande segredo esteja mesmo em fazer diferente.

Conversas sobre a raiva

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Esta semana, em conversa com uma amiga minha, falámos da raiva e da dor.  O diálogo fez-me lembrar da minha própria raiva, aquela raiva do passado que, eu bem sei, ainda lateja no meu peito.  Não me iludo. A raiva não sai. Apenas míngua a sua intensidade à medida que vou curando as causas primárias que me levaram a senti-la em primeiro lugar.  Este processo é moroso, feito de avanços e recuos. A cura vai-se fazendo, pouco a pouco. Surpreendo-me ao descobrir que não desejo cortar etapas. Desejo que o meu recobro seja consistente e que a minha consciência tenha bons alicerces.  Se é preciso ainda chorar, pois que chore. Se é preciso ainda doer o peito, pois que doa. Se é preciso ir lentamente, que assim seja. Não estou em competição com o mundo. Pretendo sim uma transformação em mim tão profunda que permita o perdão de mim mesma e, por extensão, o perdão ao outro.

Para dentro

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E as máscaras vão caindo... A pandemia mostrou-nos quem já eramos mas escondíamos dos outros e, sobretudo, de nós mesmos. Para o bem e para o mal. Há um extremismo que me assusta e que me deixa por vezes sem saber para onde me virar. Aí lembro-me de que não me quero virar para nenhum lado exterior, mas apenas para dentro e logo a calma chega. Quando escolhemos viver em paz num mundo de guerra, acabamos por ser a nossa maior e melhor companhia. Quem diria que o inimigo interno poderia virar amigo?!

08/08

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Domingo, 08 de Agosto de 2021, dia de lua nova em Leão. Dia que ficará marcado pelo meu "batismo", o meu renascer e renovação do compromisso para comigo mesma. Encontro-me naquilo que sou, na polaridade, na vontade, na incerteza, na coragem, no receio e, sobretudo, na fé. Caminho em direção a mim levando o que ainda faz sentido manter, deixando o que faz sentido que fique para trás. Não conheço de antemão o caminho, mas sigo de 💓 aberto.

À margem no mar azul

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Imagem captada em Abril de 2017, em dia de formação de Yoga com o Tomás Zorzo na Ericeira. Procurei uma foto que me trouxesse paz e encontrei esta.  Dado o nível de loucura em que a humanidade está a mergulhar, preciso de me encontrar com o mar azul e o som das gaivotas, mesmo que apenas em pensamento.

Agosto

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Chegámos a Agosto. Julho foi um mês atípico, ou não tanto. O mundo saiu à rua para aproveitar o Verão. Eu, andando em contramão, virei-me para dentro. A vida pede-me agora para colocar um pezinho fora de casa. Faço-o mais por obrigação, do que por vontade. Sei, como comentava ontem com a minha querida professora Ana, que o trabalho não é só o que fazemos connosco próprios, mas também a transformação e cura que levamos aos outros. Mais que não seja àqueles que acham que temos alguma coisa para dar. Mas confesso, que esse papel não me vem naturalmente. A solidão e o silêncio tornaram-se demasiado confortáveis. O mergulho em mim tornou-se mais compreensível do que o caos citadino que se vai impondo. E pior do que o caos visível, é aquele que não se vê. A vida segue mas tenho a sensação de "tempo parado" ou, pelo menos, de abrandamento, como já tinha sentido o ano passado. A maioria dos planetas transpessoais estão retrógrados. Falta apenas Urano que se juntará ao grupo a 19 de a...