Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2021

Aceitar o que é como é e como vem!

Imagem
"I no longer force things. What flows, flows. What crashes, crashes. I only have space and energy for the things that are meant for me." (Unknown)

Vou-te contar um segredo!

Imagem
Vou-te contar um segredo! Pouco importa o que pensam a teu respeito. Pouco importa o valor que te dão ou o valor que te querem retirar. Pouco importa se te enaltecem ou se te querem diminuir. Pouco importa se te admiram ou se te invejam. Pouco importa se te apoiam ou se te ostracizam. Fora a hipotética necessidade que sintas em ter a aprovação de outras pessoas, tudo o que possam indagar a teu respeito não tem de ter qualquer efeito em ti. Quando abandonamos a necessidade de ser alguma coisa, tornamo-nos no que somos verdadeiramente e o verdadeiro "EU" não segue modas nem opiniões alheias. Acima de tudo este "EU" não se subjuga a ser o que não é. Permite-te a viver a tua verdade e a viver em verdade. E permite que outros façam o mesmo.  #respeito #amorpróprio #coragem #humanidade #aceitação #crescimento #aprendizagem #sravaka #sravakablog

Há dias em que é assim...

Imagem
Há dias em que é assim... E não há melhor refúgio do que a nossa cama, nem melhor abraço do que a nossa almofada, nem melhor luz do que o escuro do nosso quarto. Não temos de estar bem todos os dias. Não temos de ser corajosos todos os dias. Não temos de sorrir todos os dias. Não temos de estar no nosso melhor todos os dias. E está tudo bem!

Por aqui...

Por aqui me busco... Por aqui me acho... Por aqui me fico...

Das saudades e não saudades

Imagem
Sinto saudades mas não sinto saudades. Sinto saudades dos momentos em que me senti livre, das risadas, do convívio, das jantaradas, dos comes e bebes, das partilhas, das palavras. Mas não sinto saudades de tudo aquilo que não me permitia que eu fosse eu mesma. É curioso como, por vezes, necessitamos de nos ver privados de alguns bens, pessoas e situações - o que dávamos como adquirido - para percebermos de que, no meio da azáfama, já tínhamos perdido a nossa voz. Mas no silêncio ela é audível. Parece um sussurro de fora e leva algum tempo até percebermos que nos encontramos em diálogo sincero connosco próprios. Este tempo é difícil mas é uma oportunidade, para alguns talvez a derradeira, de nos vermos, ouvirmos e sentirmos com genuína atenção e gentileza o bater do nosso próprio coração. Sim, sinto saudades de algumas coisas mas não tenho saudade alguma de não ser eu.

Portas do Sol

Imagem
Sempre que tenho de vir a Lisboa, aproveito para fazer parte do percurso a pé. Para mim, caminhar é das maiores e melhores terapias. É a minha meditação em movimento. Apesar de já ter uma série de percursos mais ou menos definida, o resultado nunca é o mesmo. Às vezes desvio-me do plano original. Às vezes canso-me mais, ou menos. Nem sempre consigo apaziguar o meu desconforto interior, mas vale a pena pelas vezes em que o consigo fazer. As caminhadas têm algo de interessante. Passamos pelos mesmos sítios repetidamente mas as lembranças que vamos criando são sempre novas. E aquela pessoa que passou ali há um ano, já não é a mesma que hoje se apresenta. P. S. Ao fundo o nascer do sol visto das Portas do Sol 🙏🌻🌅 sem filtros

Sintra - Até ao meu regresso 💓

Imagem

Natureza

Imagem
Os dias têm estado agradáveis. O sol bate nos vidros da minha marquise. Sento-me a trabalhar, bem pertinho, para receber o seu calor e energia.  Nos últimos dois dias aproveitei também para caminhar até perto do rio. Se há algo porque me sinto grata é de ter o Rio Tejo quase à porta.  As fotografias que tiro, que captam a sua beleza, são contudo insuficientes para descrever o cheiro maravilhoso e o quão feliz me sinto em contacto com o mundo natural. A natureza não é um consolo mas o objetivo em si mesma. É onde encontro a minha força e o meu sentido. É onde me sinto viva. Se já desconfiava disto, o confinamento acabou por validar a minha suspeita. Sinto-me feliz por isso. Sinto-me, sobretudo, melhor pessoa principalmente comigo mesma.

De regresso à casa interior!

Imagem
Quando é para parar é para parar! Apesar de vivermos em estado de confinamento ou semi-confinamento há quase um ano, só agora sinto verdadeiramente como a vida me puxa para dentro. De repente, o mundo dos homens é um local desconhecido. Busco proteção nas árvores, nos rios, nas folhas que esvoaçam nos céus, na chuva de inverno, na luz das estrelas, no brilho da lua cheia. Busco proteção em mim mesma enquanto me aninho nos meus próprios braços e recorro à minha mente para manter a sanidade. O trânsito de Saturno é, a cada dia, mais forte. Até podia dizer que não me prendo a trânsitos astrológicos. De certa forma assim o é. Mas a energia do ciclo é demasiado forte para o negar e, verdade seja dita, não sou céptica. De manhã, enquanto limpava e organizava a minha casa - uma casa exterior organizada reflete-se na nossa organização interior! - fui levada para a Serra de Sintra. Revisitei percursos de outrora, alguns perdidos no fundo da minha memória. "Caminhei" em silêncio, desca...

VAI

Imagem
Vai, segue em frente! Enfrenta-te nesse caminho que é teu, sábio conhecedor das tuas dores. Passeia sobre as tuas mágoas sabendo que não mais te arrastarão para o chão enquanto te elevas no conhecimento de ti mesma/o. Vai sem medo. Só mas não desamparada. Em silêncio mas não impassível.

Tempo

Imagem
O 712 leva-me por caminhos da minha memória que contrastam com as atuais ruas despovoadas. O mundo tornou-se num lugar estranho - e até medonho! - feito de opostos que sempre existiram mas que agora sobressaem.  A violência verbal é gratuita, fruto das tensões que habitam o profundo do nosso ser. Protege-se o corpo, mas pouco se protege a mente e o coração. Ironia das ironias! Sempre defendi que devemos encontrar a nossa verdade e viver de acordo com ela. Mas a nossa verdade não é uma verdade universal. Nunca o é. Há mais dúvidas do que certezas. Há demasiados "SE" para nos agarrarmos a um extremo da discussão. E quem toca o extremo perde o centro. Um dos meus professores de Faculdade costumava dizer que é no meio (centro) que se encontra a virtude. Na verdade, o centro é um ponto de equilíbrio que, em tempo de pandemia, nos permite trabalhar algo importante: a empatia e o respeito pelo próximo.  Talvez seja este o grande desafio que o universo nos lançou e que nos permitirá,...