Não me choca muito o que os outros priorizam nas suas vidas, porque também eu vivo de prioridades. Todos nós aliás. Querer impor aos outros as nossas próprias ideologias e forma de encarar a vida é contraproducente e, em linguagem brejeira, é uma treta. Uma vida recatada pode ser lição de vida para uma pessoa, enquanto que outra encontra, na selvageria dos impulsos do coração, a sua aprendizagem. Há só uma verdade? Sim. Mas inúmeros caminhos de se chegar até ela. Resta a cada um de nós encontrar a sua lanterna para o iluminar enquanto percorre o caminho. Mas cheguei a este pensamento ao reflectir sobre outra coisa. Yoga, pois claro. Cruzei-me um dia destes com um dos meus colegas de yoga, um ashtangi convicto e com uma disciplina irrepreensível (e que inspiração é para mim!!!) que me falava daquele momento em que a prática deixa de ser física e passa para o campo do espiritual. Sim, sim. Bem me lembro de quando isso aconteceu comigo! Não houve imposição de doutrinas,...