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A mostrar mensagens de dezembro, 2015

Final de ano

Ainda estou longe de ser a pessoa que gostaria de ser. Ainda me desiludo com quem mais teria eu para dar. Mas aprendi que é importante reconhecer a experiência e vislumbrar cada prova como um degrau que nos permite avançar e evoluir enquanto seres humanos. Perante as situações adversas ou menos boas, não há grandes opções. Ou avançamos com optimismo ou estagnamos com pessimismo. A vida é curta para nos derrubarmos com as tristezas. Por isso, toca a avançar. Acompanhar-nos-á quem quiser e/ou tiver de ser.

O que aprendi com o yoga

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Quase 2016

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Três dias para a passagem de ano. Não há muito a dizer. Não há mais a refletir, pelo menos por agora. É deixar correr, aguardar e abdicar se for caso disso.

Véspera de Natal...

Véspera de Natal.... Devia acabar o post que está pendente (Pequenas e Grandes Descobertas - Parte II), mas não será ainda hoje. Este é um tempo de reflexão, sobre o que se passou e quem somos nós hoje, tempo presente.  Mesmo que o resto estivesse igual, só pelo facto de o meu avó já não estar aqui connosco, não poderei afirmar que está tudo na mesma. Nada está na mesma! Vislumbro o Cartaxo como uma terra estranha e, por momentos, esqueço tudo o que vivi lá nos primeiros 18 anos da minha existência. Apesar disto, não choro. Deveria chorar, pergunto-me? Deveria sofrer mais? Que pessoa serei eu se não choro? Bolas, às vezes não conheço esta Lídia, e fico expectante a aguardar a minha própria reação. Não sou a mesma pessoa de há um ano, claramente. Nem a mesma pessoa de há dois anos. Pela primeira vez consigo sentar-me no meio de uma sala vazia, escura e mesmo que só oiça a minha respiração, não me sinto sozinha. Estranho! Será que começo a sarar? Não sei o que a vida me tr...

Pequenas e Grandes Descobertas - Parte 1

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Há algum tempo que ando para escrever este post. No entanto, tenho tido algumas dificuldades. Admito, tenho sido vencida pela preguiça. Uma vez que o fim de ano se aproxima, se calhar faria sentido em colocar no topo das minhas resoluções para 2016 o "Deixar de ser preguiçosa". Ou, vai daí, ainda é um trabalho muito ambicioso e é preciso ir com calma. Chamemos-lhe "trabalho para a vida". Quem me conhece talvez já te tenha apercebido da frequência com que utilizo esta expressão. Acho que a tomada de consciência da nossa existência nos faz reconhecer que tudo é um processo contínuo de avanços e retrocessos. Daí um trabalho que durará toda a nossa existência. É disto mesmo que pretendo falar hoje. E para exemplificar as minhas divagações, que insisto eu em pensar que haverá alguém interessado em saber, focarei em duas pequenas e grandes descobertas:  YOGA e COMIDA. Amo os dois de paixão!!! :) Um alimenta-me a alma, o outro o corpo. Não posso viver se não ingerir...

Às vezes

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Às vezes deixam-te, abandonam-te e não sofres pela ausência. Às vezes a complacência magoa-te mais do que palavras rudes. Às vezes nem aquilo que mais amas fazer te vai consolar. Às vezes corres as cortinas de um quarto vazio e pesa a solidão. Outras vezes não. Assim é a vida... Tenho aprendido a relativizar mais o que sinto do que o que creio dever ser a vida. Por mais árduo que seja moldar os instantes de sorrisos e lágrimas, descubro que até isso pode ser mais controlável do que o que ganha forma fora de nós. E assim, hoje, só por hoje, está tudo bem. Mesmo que não esteja, digo que está tudo bem. E hoje não choro, porque não há vontade. E não rio, porque ainda há menos vontade para isso. E haverá o momento em que o fluir da respiração (breath in, breath out), me fará esquecer tudo isto... antes de eu me voltar a relembrar, inevitavelmente. Que interessa lamentar pelo que é ou pelo que não é? De que vale agarrarmo-nos a uma mão cheia de tão pouco? Porquê preocupar-me qu...