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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Mosaico

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A minha verdade... senão restos de opinião do que achei ser o certo, até descobrir nessa certeza uma incompletude, e sentir-me incompleta com o saber que sonhei ser verdade. Sou assim, espécie de mosaico lascado que, às vezes, parece não combinar com nada em seu redor.   E nesses instantes, se me julguei perto, sinto-me longe. E nesse adiamento da conquista, me adio até uma sorte futura. Não lamento nada disto. A glória está na luta. Na luta nasce o guerreiro. O guerreiro faz-se discípulo. O discípulo segue o caminho. E vale a pena!

Ceder ou não ceder

Sabes porque concordarmos, porque cedemos e porque dizemos “Sim”? Porque gostamos. E nesse gostar, com maior ou menor intensidade, permitimos mais ao outro e negamos mais a nós mesmos. Somos como aqueles pombos à espera das migalhas de pão. Com uma grande diferença. Para eles chega, para nós não deve chegar. Não deve ser suficiente aquilo que não nos torne completos. Não deve ser suficiente aquilo que não nos faça inteiros. Não deve ser suficiente quando nos esquecemos de quem somos e do que queremos para nós. Hoje é o dia de não ceder, não por maldade, vingança ou capricho, mas porque não me serve.

Master and Disciple

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I cried out: - Master it seems I have nothing else besides yoga... And so he said: - If you have yoga you have everything .... - Ummm..... I never thought that way. @I n Retalhos

Modo concha

Estou em modo concha.... à espreita timidamente, ansiosa por colocar um pezinho de fora quando ninguém estiver a ver. Não há alegria nem tristeza. Não há sentimento intermédio que se associe a indiferença. Há o ESTAR....

Dragões

Mantenho os "dragões" à distância certa. Nesta luta sem fim, temos de ser senhores da nossa vida. Hoje.................................................................................................... ......................................Amanhã.......................................................... ...................................................................................................Sempre.

Nada

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Nada te peço.  Nada me pedes.  E na falta de exigências e pedidos secretos, tudo flui........ naturalmente. Tão natural como o correr da água de um rio. Tão natural como o sol se pôr todos os dias para voltar a iluminar-nos na manhã seguinte. Ser livre é isto. Nada te pedir e tu nada me pedires. E não há pesos a assombrar, nem sobressaltos de madrugada. E um dia descubro que consigo avançar sozinha, sem nada te ter pedido, nem tu a mim.

Começar de novo

Preciso de protecção, contra mim mesma. Não há maior violência do que o negativismo que injectamos para o coração. E se as trevas se abatem é porque lhes deixamos a porta aberta e passadeira vermelha. É possível falar em muitas fórmulas. Podemos ouvir conselhos de quem supostamente sabe mais, e aceitar com humildade que sabemos pouco no que toca a fortalecimento interior. Mas a luta é severa e mais desgastante se torna quanto menor for a motivação para superar. E então, entra o tempo. Tempo do passado em que vivemos e experimentámos. Se formos astutos, o passado servir-nos-á de aprendizagem para o hoje. E o tempo do futuro tomará a cor que as acções do presente lhe derem. Pois bem, se assim é, que aprendi eu? Devo ser menos exigente com os outros e mais tolerante comigo mesma. Devo permitir que o amor chegue, entre e se instale mesmo que não da forma que eu tinha idealizado. Devo ser fiel aos meus princípios e coerente nas minhas escolhas. Devo lutar pelos meus sonhos apesar...

Depois da tempestada

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Depois da tempestade, sentir-nos-emos bem melhor.  É grande a expectativa de uma exigência menor. E quando menos queremos, acabamos por descobrir a beleza no pouco e no simples. E isso chega. Não é preciso muito mais. Enquanto estou sentada, frente ao computador, entre palavras que vão escorrendo e contas de somar, parece-me que não preciso de muito mais. Não preciso que me enalteçam. Não preciso que me amem. Não preciso que se lembrem. Pode ser tudo assim: rotineiro e banal. E isso basta. Começo a entender, finalmente, o que significa “bastarmo-nos a nós mesmos”. Olhar para dentro, em vez de olhar para fora. Aprendermos a estimar a nossa essência e a respeitar as nossas características e complexidade. Atrevermo-nos a procurar as respostas em nós e não nos outros. Termos coragem para sarar as nossas próprias feridas, mesmo que não haja ninguém para soprar.  E tudo ficará bem. Sim, tudo ficará bem!

Hoje estou boba :) Deixo-me estar assim... ;)

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Deixar correr

Li há pouco: "Se não consegues pensar coisas boas, não penses em nada". Não é tarefa branda reduzir fluxo de pensamentos, sobretudo quando destilam conceitos de raiva e de frustração. Por algum motivo, que actualmente não deslindo totalmente, parece-me que nos alimentamos muito mais do que envenena o nosso espírito do que lhe dá um fogo positivo. Assim, parece-me que o conselho acima é um bom conselho. Não pensar que algo magoou, ou que alguém disse isto ou aquilo. Não sentir sentimentos de antipatia nem pensar em desgraças. Sobretudo, não alimentar os nossos pensamentos que são quase sempre falaciosos. Deixar correr.

Remodelação

Arregaçar as mangas e partir para a luta, deixando quase tudo para trás!  "Remodelação precisa-se."  Pintar de cores aguerridas as formas da minha alma e decidir sonhar... de novo. Mas sonhar sonhos novos. Aqui estamos, onde fomos trazidos pela nossa vontade, mas não há obrigatoriedade nem necessidade em manter o mesmo passo demorado numa estrada que já não conduz a lado nenhum. Eu preciso de liberdade... não recordando o que foi ou existiu... O que quis porque alguém quis e que aceitei porque julguei valer a pena. E tudo vale a pena... até que deixa de valer. Nesse momento... ... resto eu. Apenas! E chega de piedade alheia. Migalhas são para os pássaros. Mereço mais.