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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

Xadrez

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Ando a aprender xadrez. Coloquei um jogo no telemóvel que me vai recordando da movimentação permitida para cada peça. Já consegui ganhar no nível fácil. Perco sempre no intermédio. Há uns anos um dos meus professores de Filosofia sugeriu aos seus alunos aprenderem a jogar xadrez. Dizia ele que nos fazia bem. O jogo era como a vida que exige estratégia e discernimento. Lembro-me sempre que jogo. Tenho tentado transpor isso para a minha vida. Não sei se tenho sido bem-sucedida e honestamente pouco me importa. Tento talento na arte de ignorar todas as red flags . É como se fossem dramas de novelas mexicanas que já não moem. E quando aprendo a aceitar, aceito. A aceitação traz consigo uma espécie de armadura embutida à prova de mágoas. E no final tudo fica sempre bem apenas porque sim e independentemente do que seja ou como seja, porque existo, sou feita de esperança e, como diria Álvaro de Campos, “tenho em mim todos os sonhos do mundo”.

Ainda não

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Repito e repito-me! Padrões, padrões, formas de pensar, de sentir, de agir. Às vezes critico-me e grito um “Outra vez?”, mas com o tempo tenho aprendido a aceitar, com relativa compaixão, a minha fraqueza e a incapacidade que tenho em fazer cessar tanta repetição. “Ainda não consigo!”, penso. “Ainda não sou capaz!” A minha professora de ashtanga costumava dizer-me isto quando eu reagia mal às minhas limitações. “Ainda, ainda…” O AINDA abre portas, janelas e possibilidades de um dia o que hoje me impede seja o que amanhã me fará crescer.

Vento

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Deixa-te ir não como quem se rende, mas como alguém que aprendeu a confiar.