...

Temos de nos aceitar por inteiro, certo? Mas como aceitar aquelas características que menos gostamos, aquelas que nos fragilizam, aquelas que identificamos em nós mesmos através do contacto com os outros? Como aceitar aquelas características que nos tornam em sentimentais bobos ou manipuladores emocionais? Aconselharam-me em tempos a procurar o lado sublime desta lua que ascende sobre a minha cabeça, mas ainda não o consegui encontrar. Cada vez que passa, verifico mais a sua inconstância e menos a sua solidez. Temos de nos aceitar por inteiro, certo? Mas como?