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A mostrar mensagens de setembro, 2018

Abdicar... Desapegar... Deixar ir....

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Sigo com pouco, despida de quase tudo.  Sigo pelo meio da vegetação, entre as árvores que se abraçam. Sigo deixando para trás as pegadas que o vento levará consigo a seu tempo. Não foi o que eu escolhi? Não foi o que eu quis? A alma sabe mesmo que eu não. Por isso oiço-a e obedeço. E sigo com pouco, despida de quase tudo. No desprendimento busco a liberdade.

Tempo

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Tento travar-me mas ajo quando não devia. Tento agir mas paro contra a vontade. Tento resistir mas avanço. E avanço para desistir. E insisto quando devia parar. O meu relógio deve andar doido.

Sonho

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Sei o que faço e sei por que o faço. O maior desafio, a meu ver, é viver com as consequências da ação e da escolha que, acredito, não são boas nem más mas sim inevitáveis. Escolher sem medos. Decidir sem grandes demoras. E, por fim, aceitar sem lamentos. Seguir em frente mesmo que nada mais reste a não ser o sonho.  E se tudo falhar que não me falte a capacidade de continuar a sonhar!

Não...

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Dizer "não" pode ser desafiante e dizer "sim" doloroso quando sabemos que o "não" teria sido preferível. É uma questão de treino, imagino eu. Leva tempo. Requer a dose de coragem certa. Hoje percebo que é inevitável. Mais cedo ou mais tarde...

Open the heart

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Yoga postures that imply opening the chest are hard for me. I've said this so many times and I've shared so many times with my friends my insecurities about these postures that eventually I came to believe this was the ultimate truth. Some asanas will test our balance. Some will test our strength. Others (the hard ones for me) will test our emotions and the way we deal with our feelings. This is how yoga connects with life. We face ourselves in the mat. We face our demons. We face our fears. And yes, that's hard. No doubt. But realizing this may be one first step to make amends. My difficulties in my yoga practice have made more aware of my difficulties in life. I already knew WHAT was a struggle, but not necessarily WHY. Opening the chest is showing your heart to the other. Letting people see it, touch it. Being exposed and feeling vulnerable. I don't like that. Nobody likes to feel vulnerable because we usually associate it with weakness. That's why it is...

36

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Os meus 36 anos antecipam um conflito bélico. Não há contenções, nem filtros. A adrenalina sobe a cada embate. Se podia ser de outra forma? Sim, podia. Mas não ia ter a mesma graça.

Cedências

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Cedo e cedo vezes sem conta. A minha mente relativiza. O meu coração desculpabiliza. Engano-me ou acerto. Não sei. Nunca sei. Nunca interessa. Sei que um dia o passado será passado. Tão certo é como admitir que o sol voltará a brilhar mesmo que agora chova. Talvez por isso não me doa ceder porque até as cedências são temporárias. Às vezes é importante aceitar que fazemos o melhor que sabemos e que somos o melhor que conseguimos ser e, se mais nenhum motivo houvesse, este seria suficiente para sentirmos orgulho no nosso caminho, apesar das cedências, aparentes fracassos e recuos. Por isso cedo até ao dia em que deixarei de o fazer.

Extremos

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Procuro o extremo, o ponto mais longínquo, o que me afasta mais do que conhecia e que hoje me esforço por deixar para trás. Negar o que fui pode não ser a solução, mas continuar a ser o que fui também não é. Chegará o momento em que serei chamada a equilibrar de novo a minha balança, a encontrar um consenso interior. Mas esse momento não é agora. E tudo o que hoje é como é me faz sentido mesmo que não haja sentido algum.

Palcos

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Procuro o meu palco e uma plateia a aplaudir. Nesse palco, os papéis secundários não me interessam, ainda que tenha passado uma vida inteira a desempenhá-los.  Quero o protagonismo porque se o palco é meu não faz sentido dar o papel principal a outra pessoa. Não aceito menos do que o que quero e não aceitarei menos do que o que acho que mereço. That's it :)

Changes

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These past months have changed me. Nothing happened and everything happened. Nothing happened outside but everything happened inside. Strangely or not  I think I'm still not 100% aware of what is going on inside me. Sometimes I think I am lost, I will say I'm lost but honestly I don't believe it. I'm not lost. I may not know where I am heading to, but I'm not lost. I'm changing skin. I'm admitting to myself I might have been wrong about some things. My view is limited and my judgements can't always be trusted. I can't see the whole picture and I may have felt hurt more than I would like to because of my inability of giving others without expecting something in return. Over time (and probably since an early age) I have been too obsessed over things and the more I tried to hold on to them, the less I understood my obsession was preventing me from moving on. Isn't it funny how we claim our desire from freedom but then go acting completely c...

Current mood: Don't give a f&%$# !!!

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Life works in mysterious ways. We start up by not caring and end up not caring at all. The price we pay for not caring may be higher than if we chose to care but it's so much more rewarding.

Energy

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Sometimes we are so eager to understand things so deeply that we won’t mind searching for answers in strange places. And by strange I mean looking up to the sky, gazing into the stars and trying to figure out the “who”, the “why” and the ”where”. Who am I? Why am I here? Where am I going to? It can be quite a challenge! Every experience in my life has brought me closer to the true understanding of myself. But as I search for the light I unveil the darkness. And then the moment comes when the shadows become so much more attractive. It is like discovering within oneself a cocktail of dynamite and wanting to use it.

Construção

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Percebi recentemente que tanto do meu percurso reside na restauração da fé em mim mesma. Sucedeu a este momento um outro momento em que me dei conta de que a fé raramente existiu. Se assim é, talvez seja suposto construir de raiz em vez de reconstruir. O processo é moroso e doloroso, mas menos moroso e doloroso do que o processo anterior em que desconhecia o que hoje entendo. Esta é a verdadeira alquimia interior.

Olé

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Vila Franca de Xira tem os seus encantos. Fui hoje às sevilhanas e estava a decorrer uma aula de técnica de flamenco. O som dos pés a baterem no soalho em uníssono assemelhava-se ao ritmo forte de um coração a bater. Amei.  É impressionante como, quanto mais avançamos nos nossos sonhos, menos somos levados pela inconstância da mente. Olééé!

Tudo muda e tudo fica igual...

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Tudo muda e tudo fica igual. Apetece-me procurar o que muda e fugir do que fica igual. Mas os dois a andam a par e passo como as duas faces de uma moeda. Se assim é, a fuga é ilusória. Na verdade, quantas vezes não nos aproximamos dos nossos medos convencidos de que estávamos a fugir deles? Talvez esteja na altura de enfrentar e por fim entender que nada é tão dramático como o drama a que a nossa mente dá vida.

To the surface

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We all have those moments in life I like to call the whoa moments. They usually occur when something inside of us change. I only realized recently what this change means. We are bringing into the surface our true self. We are one step closer to become who we really are and not what others expect us to be.

Quem sou eu?

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Se eu apenas conseguisse perceber quem sou! Sinto-me às vezes como se uma amnésia me tivesse retirado a capacidade em reconhecer que existo e passasse todos os dias a procurar nos outros as respostas que não encontro no desconhecimento de mim mesma.

A seu tempo

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Aperta-me o coração e sufoca-me a alma perante a incompreensão do que queria compreender. Apesar do aperto e do sufoco, brotam tímidos raios de esperança como se antecipassem que o entendimento virá no tempo certo. Um dia, as dúvidas de hoje já não mais existirão.