Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2018

Caótica

Imagem
A minha mente caótica não discerne.  Caminho entre o ser qualquer coisa e o parecer qualquer coisa. O ser chega a parecer tão falso como o parecer. A neblina instala-se, neblina que o meu lado masoquista aparentemente aprecia. Até o caos pode ser belo.

Tentativa

Imagem
A vida dá-nos a oportunidade de fazermos melhor todos os dias, mas o fazer melhor não pressupõe necessariamente fazer bem e certo. Tenta-se apenas, na maioria das vezes não excedendo a tentativa. A evolução parece então irrisória e os passos dados em frente parecem poucos. É o que há e é com esse aparentemente pouco que se vai fazendo o caminho.

Quase Setembro

Imagem
Setembro aproxima-se. Daqui a menos de um mês entraremos no Outono, a minha estação preferida. Adoro os tons de castanho da natureza, a melancolia que se vai recuperando…  Há um regresso, um retorno à origem após o efeito energizante do Verão. Este regresso convida à introspecção, a um silêncio cada menos mais silencioso e uma solidão cada vez menos solitária.

Destroços

Imagem
Somos levados pelo impulso, tal como uma rajada de vento que não se detém, … Quando cessa a fúria da tempestade, avistam-se os destroços, o entulho de um tempo que já não é.

Práticas

Imagem
O tapete é simbólico e o início da prática acontece a passo lento. Se me focasse demasiado na dor dos músculos talvez desistisse logo ao princípio. E que grande é a tentação de o fazer!!! Mas tal como na vida, quando nos entregarmos por completo, quando já não há mais resistência, é quando tudo começa a fluir. E talvez seja isso que procuro ali, naquele "espaço" que em tempos defini como divino, mesmo sem ter bem consciência do que isso é. Talvez seja essa fluidez, esse leve sentir, esse momento em que, por brevíssimos instantes, a mente deixa de lado o que foi e foca-se no que pode ser.

Ioiô

Há o que queremos e há o que serve. Nem sempre estão em consonância. Podemos, ou não, saber o que queremos, mas por norma é mais difícil identificar aquilo que nos serve tendo em conta quem somos. A vida sabe o que nos serve. Às vezes ela não nos dá o que queremos e reclamamos por isso. Às vezes ela dá-nos o que queremos só para percebermos que o queremos se calhar não é o que nos serve. E às vezes, também acontece, ela dar-nos aquilo que nos serve. Manter ou perder esta "oferta" vai depender do quanto a vamos valorizar. A mente vai-se distraindo com estas andanças até chegar ao momento em que não resta nada e sobramos nós, despojados de algo bom ou de algo mau, sem sabermos o que é bom ou mau. Chegados a esse momento talvez seja importante questionar qual é a ausência que dói mais: o que nunca tivemos ou o que perdemos? Estes ganhos e perdas servem um propósito fundamental que é o do autoconhecimento. Há uns anos li num livro (não me recordo em qual) que o ser humano bas...

História

Imagem
É possível ter saudades do que poderia ter sido? A minha mente tem sido prolífera a criar enredos e a imaginar finais que só existem nos livros. Gosto de acreditar que a vida, apesar dos percalços, pode dar uma grande história. Creio, contudo, que o último capítulo será diferente do que eu imaginaria.

Up's

Imagem
Tenho percebido coisas a meu respeito que desconhecia e, sob a influência desta lua de sangue de 27 de julho, muita da verdade que passei anos e anos a reprimir, está a vir ao de cima. O que sinto atualmente talvez se aproxime da raiva, da ira, sendo certo que não é dirigida a ninguém em específico. Não sendo dirigida a ninguém, admito que, mais cedo ou mais tarde, alguém vá levar com ela.