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A mostrar mensagens de março, 2017

Sol e céu azul

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Têm estado dias fantásticos com sol e um céu azul. Aprendi, relativamente há pouco tempo, a apreciar o tempo quente e a brisa primaveril.  É a acalmia da natureza que, tantas vezes, contrasta com a tempestade interior. Mas relembro logo que as tempestades também fazem parte e que a chuva limpa, purifica e revigora. Portanto, pode haver tempestade mental sem haver clarões de revolta. Nos últimos tempos não têm havido grandes reflexões nem teorias sobre A ou B. Não falo de aprendizagens nem de evolução. Tem sido "apenas" isto: sentir o sol e ver o céu azul. E deixo-me ir. Tento captar as imagens perfeitas com a câmara do meu Wiko, apurar os meus dotes de culinária, rever velhos amigos entre uns goles de vinho tinto e ginjinha.  Talvez tenha insistido demasiado na teorização do que não pode ser teorizado, ou reflectido demasiado no que só pode ser apreendido pelo sentimento. Mas pensar nisso seria pensar e hoje parece que nada disso interessa. E ainda bem que assim é. Hoje...

Para os mais distraídos...

Por Vera Luz (Directamente do facebook, num dia em que estava receptiva a estas mensagens....) "A maior parte de nós vive sem noção de que as circunstâncias da vida presente estão directamente ligadas à história que trazemos das vidas passadas. Por consequência não entendemos o que nos acontece, quem nos rodeia ou qual o nosso propósito. O nosso ego ou personalidade investe tudo para conseguir criar uma vida estável, segura e feliz. Mas o espírito tem intenções diferentes, muito mais elevadas e inteligentes. Para ele a vida serve para colher as consequências de acto s passados, conhecer as leis universais de maneira a conseguir fazer a transformação interior e aprender sobre o amor e aprender como plantar sementes de qualidade. Conclusão: as duas intenções são diferentes e isso cria um dilema dentro de nós pois as Leis Universais e os movimentos do planetas agem a favor da intenção do espírito e não dos desejos do ego. O crescimento espiritual acontece quando abri...

Impulsos

Há dias que me sinto a enlouquecer, como se toda a minha sanidade mental estivesse a ser posta em causa. Não me reconheço n esta pessoa que age por impulso, que não reflete antes de agir e não pensa nas consequências…. Acima de tudo, não me reconheço n esta pessoa que não se preocupa com isso. Ma s ai nda assim... Não a renego, não dramatizo, deixo-a carregar os seus desvarios, vivê-los de forma quase imatura, e aceitar o que daí advém como gente grande. Deixei parte de mim no passado, há três anos, quando descobri que grande parte das minhas formas de pensamento estavam erradas, que nada era como tinha idealizado e que, nos verdadeiros contos de fadas, a princesa usa ténis, faz desporto e ganha o seu próprio dinheiro. Não lamento nada disso…. Sou quem sou hoje por tudo o que fiz, pelo que não fiz, pelo que errei, pelo que acertei, pelo que amei, pelo que odiei. Cada palavra, cada ato é um teste à minha capacidade de resiliência. No final de con...

Tolerância

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Sou uma mulher de hábitos e, como tal, um prodígio na repetição dos mesmos erros. Se pensar a fundo, posso concluir com alguma segurança que não acerto muito mais hoje do que quando tinha 20 anos. Mudou sim a forma como encaro as minhas fraquezas. O meu lado racional desvaloriza a situação dando à falha o nome de experiência e haverá, quero eu acreditar, algum mérito nisso. Mas um erro é um erro certo? Ou será que não? Ninguém espera saber falar chinês sem ter aprendido, nem fazer 100 metros de piscina sem saber nadar, ou preparar uma omelete sem ter ainda os ovos. Talvez possa parecer assim que exigimos demasiado de nós mesmos em situações para as quais podemos ainda não estar habilitados a acertar. E se admitir apenas que hoje, tempo e momento presentes, não sei fazer melhor do que o que faço, nem sei ser melhor do que quem sou? Será que basta? P.S. Nem de propósito, deparei-me com esta imagem hoje 😊

Em jeito de balanço

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Decorria o ano de 2012, mais propriamente mês de Agosto, quando entrei pela primeira vez no Shala. 6 meses mais tarde os meus passos levar-me-iam ao "Templo de Delfos". O contexto era favorável. Talvez influência do calor de Portugal ou conjugação astral, sei lá, mas tudo parecia me ter conduzido para onde me encontrava. E poderia eu ter maiores paixões do que o yoga e a filosofia? Os mantras encoavam diariamente na minha mente, reaprendia a respirar (sim, isso é possível!!!) e, entre páginas folheadas e sorrisos trocados com os meus novos colegas, pensava eu ter descoberto a pólvora. Não será isso que todos nós sentimos quando de repente parece que estamos onde sempre foi suposto estarmos? A vida é feita de provas, e hoje sei e sinto que a maior prova começa quando na maior certeza surge a maior dúvida. Não somos feitos de amarras, somos feitos de liberdade, mas ter consciência disso é uma carga de trabalhos.  É como acordar de um sonho e percebermos que somos o cosmos,...