Sol e céu azul

Têm estado dias fantásticos com sol e um céu azul. Aprendi, relativamente há pouco tempo, a apreciar o tempo quente e a brisa primaveril. É a acalmia da natureza que, tantas vezes, contrasta com a tempestade interior. Mas relembro logo que as tempestades também fazem parte e que a chuva limpa, purifica e revigora. Portanto, pode haver tempestade mental sem haver clarões de revolta. Nos últimos tempos não têm havido grandes reflexões nem teorias sobre A ou B. Não falo de aprendizagens nem de evolução. Tem sido "apenas" isto: sentir o sol e ver o céu azul. E deixo-me ir. Tento captar as imagens perfeitas com a câmara do meu Wiko, apurar os meus dotes de culinária, rever velhos amigos entre uns goles de vinho tinto e ginjinha. Talvez tenha insistido demasiado na teorização do que não pode ser teorizado, ou reflectido demasiado no que só pode ser apreendido pelo sentimento. Mas pensar nisso seria pensar e hoje parece que nada disso interessa. E ainda bem que assim é. Hoje...