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A mostrar mensagens de janeiro, 2018

Along the road of life

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We are constantly changing: habits, feelings and beliefs.  I’m certainly not the same person I was 10 years ago. Back in 2007, almost three years after graduation, I moved back to Lisbon and rent a small apartment with a friend of mine in Benfica. I remember packing up and driving happily towards what I believed was my freedom. Still, I was so trapped inside my own ideas of what was right and wrong that I'm sure I missed many opportunities but back then that didn't seem to bother me. When we are in our 20´s we like to believe we have all the time in the world to make amends. The perspective changes when we are in our mid-30’s. We are expected to have achieved a certain number of things that will show other people just how successful we are and how perfect our life is.  We are always in a never-ending quest for the perfect job, the perfect relationship, the perfect house, the perfect family, the perfect friends. Why not be grateful instead for each glimpse of consciousness...

Novo dia

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Os dias passam e o que foi já não é. Há uma aceitação tranquila que move os meus passos e me faz olhar para o futuro com expectativa. Tenho aprendido com o tempo a responsabilizar-me pelas circunstâncias da minha vida. Tenho tentado trabalhar a capacidade em perdoar e em pedir perdão aos outros. Falta ainda perdoar-me a mim mesma, aceitar-me, bem como as escolhas que faço, sejam as melhores ou não. Repensar a vida, repensar as nossas decisões, repensar quem somos é um processo verdadeiramente transformador. Ajuda-nos a valorizar as coisas boas e a dignificar as coisas menos boas. Faz-nos questionar as nossas convicções para que possamos fortalecer as que valem a pena e abandonar as restantes. Relembra-nos que ainda temos um longo caminho pela frente e que esse caminho é feito de renovações constantes. Ensina-nos que temos em nós todo o potencial de evolução. Percebo, também, que algumas dores são meras antecipações do que nem sempre chega a acontecer, ou resulta de apego a bens...

Confusão

Não sei quem sou. Não faço ideia de quem seja. Para além dos traços óbvios que me identificam como um ser humano do sexo feminino, tudo o resto é uma incógnita. Tenho mais dúvidas do que certezas. Tenho mais questões do que respostas. Anseio por liberdade, mas miro-a como se fosse apenas um sonho que raramente me atrevo a sonhar. E são tantas as camadas de ilusão, que chego a questionar se existe mesmo algo que seja real. No entanto, resiste em mim uma fé trémula que vou reencontrando na trivialidade diária. Hoje é o que tenho. E hoje é o que consigo ser: menos do que quis, mas mais do que fui.